As dificuldades do PT no Amazonas são visíveis nos bastidores. Faltando 10 meses para o pleito de 2024, o partido que está em uma federação, ainda não decidiu um consenso sobre os rumos da sigla no AM. 

Aliás, as dificuldades do PT no Amazonas não são de hoje. No primeiro mandato de Lula, o partido abdicou de ser protagonista no Estado. Se contentou em ter cargos periféricos no então governo Eduardo Braga. 

No atual mandato de Lula, pouca coisa mudou, a liderança mais expressiva do partido ainda é de Zé Ricardo que não conseguiu se reeleger deputado federal e hoje exerce uma diretoria no Incra. 

Alguma esperança dos petistas se move em direção à secretária Nacional de Mulheres do PT, Anne Moura, que foi candidata a vice na chapa de Eduardo Braga, nas eleições ao governo em 2022. 

Anne tem bom acesso a Lula, começa a caminhar em Brasília, mas ainda precisa avançar politicamente em Manaus. Por enquanto é um sopro de esperança num PT que historicamente no Amazonas patina sem sair do lugar. 

Outros nomes aparecem nesse bojo, como o deputado Sinésio Campos, o vereador Sassá da Construção Civil, e até mesmo o próprio José Ricardo, que, mesmo sem apoio interno, é tido como capitalizador de votos. 

O fato é que o PT-AM precisa mostrar força em uma capital resistente a Lula e ao próprio partido! Se demorar demais, perderá de novo o “timing”, e o protagonismo que deseja alcançar por aqui.

Esses nomes vão uma hora ou outra ter de chegar a um consenso de fato ou de direito! Afinal, 2024 está bem aí!

Esta e outras análises do cenário político amazonense foram assunto no Jornal Norte e Notícias desta quinta-feira (23).

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