O vereador Sassá da Construção Civil, do Partido do PT, expôs denúncia de que assessores parlamentares estão sendo “massacrados”, termo utilizado pelo parlamentar, para se referir a vereadores da Câmara Municipal de Manaus.

O petista se manifestou no plenário da Casa, na manhã desta terça-feira (11/06), depois de receber reclamações de funcionários comissionados que “iniciam os trabalhos às 6h da manhã e terminam à meia-noite”.

Os servidores comissionados da CMM, em tese, cumprem seis horas de jornada de trabalho.

“Estou recebendo denúncia, que tem vereador aqui que está massacrando o assessor dele, das seis da manhã até meia-noite. Isso é trabalho escravo. O assessor é trabalhador, não é escravo não”, bradou Sassá, sem revelar nomes.

A fala causou impacto e surpresa em alguns assessores, vereadores e demais políticos presentes na casa legislativa municipal. Entretanto, outros levaram a informação em tom de “brincadeira”.

Teve até assessor aos risos, gritando que é “escravizado pelo parlamentar”, o que causou mais gargalhadas no plenário. Porém, o assunto rendeu nos bastidores, já que a polêmica da jornada de trabalho voltou a ser tema nas comissões da CMM, onde existe segundo informações a possibilidade de extensão da jornada de trabalho dos comissionados de 6 para 8 horas, já que há registro eletrônico na casa municipal.

Contudo, o processo eleitoral tem inflamado os ânimos dos vereadores com indiretas e denúncias frequentes entre base de oposição nas sessões plenárias.

Ou seja, a fala do vereador do PT reacende que a briga pré-eleitoral está cada vez mais aquecida e disputa nos bastidores da CMM.

A sua fala foi vista como polêmica por alguns, segundo fontes da casa legislativa!