O 8 de janeiro de 2023 foi a prova cabal de que parte do Comando do Exército trabalhou pelo golpe de estado pretendido pelo vandalismo criminoso ocorrido nas sedes dos três poderes aqui em Brasília.

Em qualquer quartel de uma força armada (Exército, Marinha e Aeronáutica), é extremamente proibido a permanência de pessoas e de veículos a menos de 50 metros. E aonde os golpistas se instalaram, permaneceram por dois meses clamando por intervenção militar, pedindo golpe, e partiram para atacar os prédios do STF, o Congresso Nacional e o Palácio do Planalto?

Resposta: Do Comando Maior do Exército, que proibiu que a Polícia Militar dispersasse mais de 500 pessoas que pediam golpe de estado.

As investigações da polícia federal, amparadas em depoimentos de generais legalistas e da delação do ajudante de ordens de Jair Bolsonaro, tenente-coronel Mauro Cid confirmam que generais da ativa, da reserva e demais oficiais articularam não só um golpe de estado, mas assassinatos do presidente Lula e do ministro do STF, Alexandre de Moraes.

Tudo em nome do poder, e não da democracia, e não do povo. Usando um bando de iludidos como massa de manobra que acredita que, por meio da violência e força, derrubaria um governo legitimamente eleito.

É bom lembrar: Sob orientação de Bolsonaro, o Exército fiscalizou as urnas eletrônicas e não encontrou nenhum indício de que elas poderiam ser fraudadas. O que tornou o 8 de janeiro de 2023, ainda mais absurdo e criminoso.