A inflação calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 0,87% em agosto, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, 9, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A alta da gasolina tem grande responsabilidade pelo aumento da taxa no mês de agosto, considerada a maior desde 2000, embora levemente abaixo dos 0,96% registrados em julho. O acúmulo de 12 meses chegou a 9,68%, a mais alta desde fevereiro de 2016, quando esteve em 10,36%. O IPCA acumula, no ano de 2021, uma alta de 5,67%.

Desde março, o indicador tem ficado cada vez mais acima do teto da meta estabelecida pelo governo para a inflação deste ano, que é de 5,25%.  O IBGE destacou que, em agosto, o indicador acumulado em 12 meses ficou acima de 10% em 8 das 16 regiões pesquisadas.

Veja o resultado para cada um dos grupos pesquisados:

Alimentação e bebidas: 1,39%

Habitação: 0,68%

Artigos de residência: 0,99%

Vestuário: 1,02%

Transportes: 1,46%

Despesas pessoais: 0,64%

Educação: 0,28%

Comunicação: 0,23%

Saúde e cuidados pessoais: -0,04%

Gasolina

Os combustíveis foram os ‘vilões’ da inflação em agosto, com destaque para a gasolina. Segundo o IBGE, a alta foi de 2,96%, acima de 1,24% do mês anterior. Só ela, com alta de 2,80%, foi responsável por 0,17 ponto percentual da inflação mensal, sendo o item com o maior impacto individual sobre o índice. Etanol (4,50%), gás veicular (2,06%) e óleo diesel (1,79%) também ficaram mais caros no mês. No ano, a gasolina acumula alta de 31,09%, o etanol 40,75% e o diesel 28,02%.

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