A reitora da Universidade de Brasília (UnB), Márcia Abrahão afirmou, nesta quarta-feira (5), que mesmo com a greve dos professores, nunca houve a paralização do semestre letivo.

Até o momento, os docentes ainda não conseguiram chegar a um consenso com o governo sobre salários e a greve soma 50 dias. Segundo a reitora, o cancelamento do semestre significaria “impedirem as pessoas de se formarem e ingressarem a universidade”.

Greve dos professores

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN), 58 universidades federais estão em greve. Além disso, os servidores cobram do governo um reajuste salarial de 3,69%, em agosto deste ano.

Para 2025, os docentes exigem um reajuste de 9% em janeiro de 2025 e 5,16% em maio de 2026. Entretanto, o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI) reforça que não há mais espaço no orçamento para um reajuste neste ano.

Ademais, o Ministério propôs dois reajustes salariais, o primeiro de 9% em 2025 e o outro de 3,5% em 2026.

Debate sobre a greve

Além de reitora da universidade, Marcia Abrahão também é presidente da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições de Ensino Superior (Andifes). Em meio a greve, a reitora se colocou a disposição para mediar o diálogo dos professores nas negociações pelo reajuste.

Além disso, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai se reunir com os reitores das universidades federais na próxima segunda-feira (10). Quanto ao assunto, o mesmo ainda não foi divulgado.

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