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Com um caso de varíola dos macacos confirmado em Manaus, aeroporto segue sem protocolo de saúde para contenção do vírus

Após a confirmação do primeiro caso de varíola dos macacos em Manaus, a Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM) informou na tarde desta quinta-feira, 28, que o principal aeroporto da cidade ainda não adotou medidas para combater o vírus.

O primeiro paciente infectado pelo vírus Monkeypox na capital do Amazonas esteve recentemente em Portugal, na Europa.

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Ao Portal Norte, o titular da SES-AM, Anoar Samad, disse que, por se tratar de uma área federal, o Aeroporto Internacional Eduardo Gomes ainda não implantou nenhum protocolo sanitário para combater a proliferação da doença em Manaus. 

“O paciente veio para a cidade apresentando sintomas leves da doença. E como na maioria dos casos a transmissão é feita por contato íntimo, ainda não há um protocolo para evitar que esse tipo de doença entre no país, ainda mais no nosso Estado”, disse Anoar Samad.

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Medidas

O secretário de saúde do Amazonas disse ainda que a principal medida para evitar que o vírus seja transmitido para outras pessoas, é que o infectado pelo Monkeypox fique em isolamento social, recomendado pelo Ministério da Saúde.    

A amostra do paciente em Manaus foi submetida a exames realizados pelo Instituto Leônidas e Maria Deane (ILMD/Fiocruz Amazônia), que recebeu o material encaminhado pelo Laboratório Central de Saúde Pública do Amazonas (Lacen-AM).

Por protocolo nacional, uma segunda amostra foi encaminhada ao Lacen da Fundação Ezequiel Dias (Lacen/Funed), em Minas Gerais.

A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) aguarda o resultado do exame da segunda amostra.

Isolamento

O paciente está estável e se recupera em casa. Ele segue a medida de isolamento, recomendada pelo Ministério da Saúde.

A investigação domiciliar acerca do caso é feita pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) de Manaus, da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa).

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