O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) definiu os Planejamento das Ações de Proteção Ambiental para 2022.
Entre sua prioridades está o combate ao desmatamento ilegal na Amazônia e aos incêndios florestais.
As diretrizes foram publicadas na edição desta sexta-feira, 18, do Diário Oficial da União.
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Na semana passada, dados do sistema Deter-B, divulgados pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), apontaram que mais de 430 km² da Amazônia estiveram sob alerta de desmatamento no mês de janeiro deste ano. Foi a maior área desmatada para o mês desde 2016, início da série histórica do sistema.
Ainda segundo o Inpe, houve um crescimento de 418% em relação a janeiro de 2021, apesar do maior volume de chuvas na região este ano.
Os alertas de desmatamento foram registrados mais nos estados de Mato Grosso, Rondônia e Pará, que estão na Amazônia Legal.
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Investimentos
Para o combate a incêndios ambientais no território, o órgão aponta que contratará 1.700 brigadistas que atuarão especialmente na Amazônia Legal, que abrange os estados de Rondônia, Acre, Amazonas, Roraima, Pará, Amapá, Tocantins, Mato Grosso e Maranhão.
Para o Distrito Federal, o plano prevê a seleção de 70 brigadistas.
O órgão irá empregar cerca de R$ 50 milhões para contratações, treinamentos, compras de Equipamento de Proteção Individual (EP) e na aquisição de veículos e helicópteros para o Programa de Brigadas Federais.
Segundo o Ibama, até o mês de julho de 2022, deverá ser instituído um comitê para planejamento da reunião do Plano Anual de Proteção Ambiental 2023 e as reuniões deverão ocorrer até a primeira semana do mês de dezembro de 2022.
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