Após participar de um processo seletivo, a Instituição Cultural Arte Sem Fronteiras do Amazonas foi aprovada e participará, nos próximos dias 5 a 16 de outubro, da 38ª edição do Festival de Dança de Joinville, em Santa Catarina (RS).
Com formato híbrido, sendo eventos presenciais e virtuais, devido à pandemia da Covid-19, o grupo vai apresentar 11 coreografias no festival, sendo quatro em palco principal e sete em palco aberto.
As coreografias foram montadas pelo produtor cultural e fundador da companhia, Wilson Júnior, e contou com 40 pessoas, entre bailarinos, técnicos e acompanhantes.
Segundo o coreógrafo Wilson Júnior, o processo de criação das coreografias precisou passar por algumas adaptações.
“A pandemia tem sido um grande desafio para o Arte Sem Fronteiras. Nós fizemos algumas mudanças em nosso local de ensaio para receber os bailarinos, por exemplo, uso obrigatório de máscara, álcool em gel e cada um precisou trazer seu material de higiene”, disse.
Além de levar coreografias de boi-bumbá e carimbó, em defesa da cultura popular, o Arte Sem Fronteiras terá participação especial do Corpo de Dança de Maués (CDM) e do grupo Porantim na apresentação de um espetáculo sobre a lenda do guaraná, uma das histórias mais famosas da Amazônia.
Ajude a cultura
O Arte Sem Fronteiras vai promover, no próximo dia 6 de setembro, o concurso Majestade Junina Solidária com o objetivo de conseguir recursos para custear a viagem dos bailarinos para Joinville. O evento vai acontecer na sede do Rio Negro Clube, localizado na avenida Epaminondas, bairro Centro, zona Sul de Manaus.
O evento será transmitido internacionalmente pelo Facebook e no canal oficial do YouTube da União Amazonense Folclore na Veia junto com o Toronto Brazilfest. Wilson Júnior também reitera que o concurso é uma forma de valorizar as aulas de rainhas e damas juninas, promovidas pela instituição.
Confira a lista de coreografias para o festival
• Erveiras da Amazônia – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Wat’Amã – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• O rito sagrado Zulu – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A saga de Lampião e Maria Bonita – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Lavadeiras – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• Jurema – filhas de Tupinambá (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• (Gambá) Nos cortejos de Santo Antônio – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A cor do meu folclore é a cor do meu país – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
• A lenda do guaraná – (CDM e Porantim/Djalma Santos)
• São João tá diferente? Tá melhor! – (Arte Sem Fronteiras/Wilson Júnior)
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