O Campeonato Mundial de basquete em cadeira de rodas começa nesta sexta-feira (9), em Dubai (Emirados Árabes Unidos).

O Brasil estará presente com as seleções masculina e feminina.

As mulheres estreiam no sábado (10), às 2h45 (horário de Brasília), diante do Canadá.

Os homens iniciam a campanha no domingo (11), às 5h, contra os anfitriões.

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Competição Masculina

O torneio masculino reúne 16 seleções, separadas em quatro grupos. Todas estarão presentes nas oitavas de final.

Na primeira fase, elas jogam entre si nas chaves (três partidas) para definir os confrontos da etapa eliminatória.

Além dos Emirados Árabes, os brasileiros terão Austrália e Itália pela frente no grupo.

Brasil disputa na disputa pelo ouro basquete contra argentinos – Foto: Reprodução/Twitter @cpboficial

Competição Feminina

A competição feminina tem 12 equipes, divididas em duas chaves com seis times.

As seleções de mesmo grupo se enfrentam (cinco jogos) e as quatro melhores campanhas se classificam às quartas de final.

O Brasil medirá forças com Canadá, Austrália, Espanha, Grã-Bretanha e China. As duas últimas seleções serão as rivais mais difíceis.

As britânicas são as atuais vice-campeãs mundiais, enquanto as chinesas foram medalhistas de prata na Paralimpíada de Tóquio (Japão), em 2021.

Seleção feminina de basquete em cadeira de rodas em disputa contra Canadá – Foto: Reprodução/Twitter @cpboficial

Parapan

Apesar de ser o principal torneio do basquete em cadeira de rodas depois da Paralimpíada.

O Mundial é encarado, pelos brasileiros, como uma “preparação de luxo” para o maior desafio do ano: os Jogos Parapan-Americanos de Santiago, em novembro.

Os campeões masculino e feminino da modalidade em solo chileno se asseguram nos Jogos de Paris (França), em 2024.

Os medalhistas de prata terão nova chance em uma repescagem internacional, ainda sem data.

O basquete foi um dos únicos esportes (o outro foi o rugby em cadeira de rodas) que o Brasil não teve representantes na Paralimpíada de Tóquio.

No masculino, a seleção ficou sem a vaga ao perder a disputa do bronze no Parapan de Lima (Peru), em 2019, para a Colômbia.

As mulheres foram ao pódio na capital peruana, em terceiro lugar, mas apenas as duas primeiras equipes se classificaram aos Jogos.

A modalidade

O basquete em cadeira de rodas é uma das modalidades mais tradicionais do movimento paralímpico.

Tendo integrado um projeto de reabilitação para veteranos de guerra em Stoke Mandeville (Grã-Bretanha), nos anos 1940.

Considerado pioneiro no paradesporto, coordenado pelo médico neurologista alemão Ludwig Guttmann. O esporte esteve em todas as edições da Paralimpíada.

Assim como no basquete convencional, a versão paralímpica tem cinco atletas em cada time.

A diferença é que, além de, obviamente, utilizarem cadeiras de rodas, eles recebem pontuações conforme a deficiência, que varia de 1.0 a 4.5.

A soma dos pontos de quem estiver em quadra não pode superar 14.

Quanto menor o número da pontuação, maior o grau do comprometimento físico-motor do jogador.

Durante a partida, o atleta deve quicar a bola, arremessá-la ou passá-la a cada dois toques para movimentar a cadeira.

As dimensões da quadra e a altura da cesta são as mesmas do basquete olímpico, assim como o tempo de jogo (quatro períodos de dez minutos).

Transmissão

Os jogos terão transmissão ao vivo no canal da Federação Internacional da modalidade (IWBF, sigla em inglês) no YouTube.

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Programação (Primeira fase)

Seleção feminina

  • 10/06 – 2h45 Brasil x Canadá
  • 11/06 – 7h30 Brasil x Grã-Bretanha
  • 12/06 – 11h45 Brasil x Austrália
  • 13/06 – 11h45 Brasil x China
  • 16/06 – 9h45 – Brasil x Espanha

Seleção masculina

  • 11/06 – 5h Brasil x Emirados Árabes Unidos
  • 13/06 – 5h Brasil x Itália
  • 14/06 – 5h15 Brasil x Austrália