A comunidade indígena Truaru da Cabeceira foi beneficiada com a escavação de tanques para produção de peixe.

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A ação faz parte do projeto Moro-Mori (“peixe bom”, em macuxi), lançado em março deste ano, que visa trazer novas alternativas para a cadeia produtiva e melhorar a qualidade de vida dos moradores da região.

O novo tanque deve receber cerca de 1.080 alevinos, além de 3.600 kg de ração para alimentação, prevista no projeto.

A Secretaria Municipal de Agricultura e Assuntos Indígenas (SMAAI) é a responsável para dar assistência técnica e auxiliar em todas as etapas de produção e acompanhamento do trabalho.

O tuxaua da Comunidade Truaru da Cabeceira, Alcemir Duarte Lima, agradeceu toda a equipe pelo trabalho e pelos benefícios que serão gerados.

“O ano de 2024 será muito promissor para a nossa comunidade, pois esse tanque vem para melhorar nossa renda e desenvolver a comunidade”, disse.

Comunidade indígena de Boa Vista recebe novo tanque para produção de peixe
Tanque sendo escavado – Foto: PMBV/Divulgação

Famílias da comunidade indígena conduzirão os trabalhos

As famílias das comunidades indígenas, atendidas pelo projeto, serão as responsáveis por conduzir o trabalho.

Cinco comunidades já receberam os tanques, como: Serra da Moça, Darôra, Vista Alegre, Campo Alegre e Ilha.

As equipes da SMAAI continuarão escavando tanques nas demais comunidades indígenas e, a partir de janeiro, iniciará a fase das capacitações para as famílias que ficarão responsáveis pelo gerenciamento do projeto.

Moro-Mori

A Prefeitura de Boa Vista (PMBV) promove o projeto desde a escavação do tanque de engorda de 20 x 150 m, em cada comunidade indígena atendida pelo município, até a despesca.

Além de fornecer os alevinos, equipamentos como rede de arrasto, balança, kit reagente e conjunto motorbomba e ração.

Comunidade indígena de Boa Vista recebe novo tanque para produção de peixe
Tanque para produção de peixe na comunidade indígena – Foto: PMBV/Divulgação

Técnicas do Manejo

As famílias responsáveis pelo gerenciamento do projeto em cada comunidade participam de curso voltado ao manejo da piscicultura, na parte teórica e prática.

Além disso, elas são capacitadas para trabalhar com a preparação do tanque, os cuidados com a qualidade d’água e controle de doenças, como também na alimentação dos alevinos.

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