Conheça a história de Christa Gail Pike, uma mulher que foi condenada a morte aos 18 anos em 1996 após assassinar e torturar sua colega de turma no Tennessee, Estados Unidos. Quase 30 anos depois do crime, ela segue presa e sem data definida para execução.

De acordo com UOL, a jovem cometeu o assassinato da colega, Colleen Slemmer, por ciúmes do namorado, Tadaryl Shipp, que também participou do crime ao lado de mais uma amiga de Pike, Shadolla Peterson. O casal levou a vítima para uma floresta e Christa a torturou por 30 minutos e ainda, guardou seu crânio como suvenir.

Pike foi condenada à morte em março de 1996, já os outros dois coautores do crime não receberam a mesma sentença.

Shipp, com 17 anos na época, foi condenado à prisão perpétua com possibilidade de liberdade condicional —ele pode ser liberado em 2028.

Peterson, por sua vez, se declarou culpada de ser cúmplice do crime após ter servido como vigia durante o assassinato. Ela recebeu uma sentença de liberdade condicional de seis anos por seu papel.

Durante muito tempo a família de Pike tentou tirar ela da execução, falando que a garota havia nascido com “danos cerebrais” e sofre de doenças mentais graves, além de ter sofrido graves abusos, como estupro, e negligência quando criança.

No entanto, o pedido foi negado. Em 2001 Pike estrangulou uma presidiária com um cadarço e em 2012 um guarda penitenciário e o então namorado de Pike foram acusados de conexão com um plano frustrado para libertá-la da prisão.

Justin Heflin, até então oficial da Prisão para Mulheres do Tennessee, recebeu presentes e dinheiro por sua ajuda no planejamento da fuga. Já Donald Kohut, namorado de Pike, conheceu Heflin em uma de suas frequentes idas à prisão para visitar a criminosa. Ambos acusados e presos.

Pike segue como a primeira jovem e a única mulher no corredor da morte do Tennessee, segundo o Departamento de Correção do estado.