Após quatro meses de queda, o Índice de Confiança da Construção (ICST) subiu 0,8 ponto em fevereiro.
O dado foi divulgado nesta sexta-feira (24), pela Fundação Getulio Vargas.
Com o resultado, o índice atingiu 94,4 pontos. Em médias móveis trimestrais, o ICST caiu 0,4 ponto.
+ Envie esta notícia no seu Whatsapp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
Em nota, a coordenadora de Projetos da Construção do Ibre/FGV, Ana Maria Castelo, reforça que o dado apresenta perspectiva de melhoria para o futuro.
“Depois de quatro quedas consecutivas, as expectativas voltaram a melhorar, impulsionadas pela perspectiva de melhora da demanda nos próximos meses”, enfatizou Ana.
A coordenadora avalia que o pessimismo que contaminou o setor desde outubro diminuiu significativamente em fevereiro.
O movimento foi liderado pelo segmento de Edificações, que reagiu de forma positiva ao anúncio de retomada do Programa Minha Casa Minha Vida.
RELACIONADAS
+ Empresa abre vagas de emprego no Amazonas e 4 estados brasileiros
+ Custo da Construção Civil avança 0,32% em janeiro de 2023, aponta FGV
+ Construtora abre vagas exclusivas para PCDs no AM e 6 estados
A gestora, porém, destaca que pelo terceiro mês consecutivo, o revés na carteira de contratos afetou a percepção sobre a situação atual das empresas, indicando um arrefecimento do crescimento dos negócios.
“O Indicador de Evolução Recente da Atividade, que atingiu um pico em novembro do ano passado, caiu para baixo do nível de neutralidade desde janeiro. O que enseja o questionamento se o atual ciclo de crescimento teria se esgotado”.
Mais índices da construção
Nas aberturas de fevereiro, o Índice de Situação Atual (ISA-CST) recuou 1,7 ponto, para 93,4 pontos, o menor nível desde maio (92,5).
O indicador da situação atual dos negócios recuou 1,5 ponto, para 91,7, e o indicador de volume de carteira de contratos contraiu 1,7 ponto, para 95,3.
Já o Índice de Expectativas (IE-CST) avançou 3,4 pontos, para 95,6 pontos, maior nível desde outubro (103,2), com avanço da demanda prevista de 4,0 pontos, para 97,4, e da tendência dos negócios, de 2,5 pontos, para 93,7.
Por outro lado, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) caiu 1,2 ponto porcentual, a 77,7%.
Nas aberturas, o Nuci de Mão de Obra caiu 1,4 pp (ponto percentual), a 79,0%, e o Nuci de Máquinas e Equipamentos subiu 0,1 pp, a 71,9%.