Após reunião entre os secretários estaduais de Saúde na manhã desta sexta-feira, 24, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) divulgou uma “carta de Natal às crianças do Brasil” confirmando que nenhum Estado exigirá prescrição médica para a vacinação infantil contra a covid-19.

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O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou na noite desta quinta-feira, 23, que a pasta irá autorizar a vacinação contra a Covid-19 para crianças de 5 a 11 anos, mas com prescrição médica e um “termo de consentimento livre esclarecido”.

Apesar da recomendação do governo federal, quem define como será a vacinação e quais regras devem ser aplicadas são estados e municípios.

O uso da Pfizer já foi autorizado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para a faixa etária.

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“A nossa recomendação é que essa vacina não seja aplicada de forma compulsória. Ou seja, depende da vontade dos pais. E essa vacina estará vinculada a prescrição médica, e a recomendação obedece a todas as orientações da Anvisa”, disse Queiroga.

O assunto também deu início a uma crise e uma forte pressão de Bolsonaro sobre a Anvisa. O presidente chegou a dizer que iria divulgar o nome dos técnicos da agência que aprovaram o uso da vacina da Pfizer para crianças a partir de cinco anos.

“Infelizmente há quem ache natural perder a vida de vocês, pequeninos, para o coronavírus. Mas com o Zé Gotinha já vencemos a poliomielite, o sarampo e mais de 20 doenças imunopreveníveis. Por isso, no lugar de dificultar, a gente procura facilitar a vacinação de todos os brasileirinhos. E é esse recado que queremos dar no dia de hoje, véspera de Natal: quando iniciarmos a vacinação de nossas crianças, avisem aos papais e às mamães: não será necessário nenhum documento de médico recomendando que tomem a vacina”, diz um trecho na carta. 

Lei na íntegra a carta do Conass:

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