O Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro (Cremerj) aprovou, em reunião plenária, nesta terça-feira, 12, a suspensão provisória do médico Giovanni Quintella Bezerra, após ter acesso às imagens de estupro de uma paciente, no Hospital da Mulher Heloneida Studart.

O médico foi preso em flagrante denunciado por ter estuprado uma mulher durante o parto no centro cirúrgico no domingo, 10. 

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Com a decisão, o anestesista fica impedido de exercer a medicina em todo o país.

Segundo o conselho, a medida é um recurso para proteger a população e garantir a boa prática médica.

Em paralelo, está sendo instaurado no Cremerj um processo ético-profissional, cuja sanção máxima é a cassação definitiva do registro.

“A situação é estarrecedora. Em mais de 40 anos de profissão, não vi nada parecido. E o nosso comprometimento não acaba aqui. Temos outras etapas pela frente e também vamos agir com a celeridade que o caso exige”, disse, em nota, o presidente do Cremerj, Clóvis Munhoz.

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Prisão

Na tarde desta terça, o anestesista teve sua prisão convertida de flagrante para preventiva.

Quintella passou por audiência de custódia realizada na cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, na Zona Norte do Rio de Janeiro, para onde foi levado no fim da tarde da segunda-feira.

ASecretaria de Administração Penitenciária (Seap) informou que Giovanni foi encaminhado para o presídio Pedrolino Werling de Oliveira (Bangu 8), no Complexo de Gericinó, onde ficará sozinho em uma cela.

O Caso

O anestesista foi preso em flagrante na madrugada de segunda, suspeito de estuprar uma grávida durante cesariana, no Hospital da Mulher em Vilar dos Teles, São João Meriti, município na Baixada Fluminense.

Segundo a investigação, os funcionários da unidade de saúde filmaram o anestesista colocando o pênis na boca de uma paciente quando ele participava do parto dela.

Durante a abordagem policial, o suspeito demonstrou surpresa ao receber voz de prisão da delegada Bárbara Lomba e ao tomar conhecimento de que fora gravado abusando da paciente.

Ao ser preso, o anestesista permaneceu em silêncio.

O vídeo serviu de prova para a prisão em flagrante.

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