O governo brasileiro chega à 28ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP28), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidas, para cobrar que medidas sejam tomadas em favor da preservação do meio ambiente e da sustentabilidade. 

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A declaração foi dada nesta segunda-feira (27) pela ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, aos integrantes da CPI das ONGs, no Senado.

“Estamos indo para a COP não para sermos cobrados, nem para sermos subservientes. É para, altivamente, cobrarmos que medidas sejam tomadas, porque é isso que o Brasil tem feito”.

Durante a reunião com os senadores, a ministra destacou que o Brasil é o país que tem a obrigação de continuar liderando essa agenda.

“Infelizmente, tivemos um período em que o avanço desse tema foi arrefecido, mas, agora, está sendo retomado no governo Lula”, disse.

Além disso, Marina disse que dos primeiros 10 decretos apresentados pelo presidente Lula, “cinco eram da área ambiental, por entender a importância estratégica da integração economia e ecologia”, disse.

Marina explicou que na COP 28, o Brasil, pela condição de liderança que vem assumindo, vai articular medidas de proteção do meio ambiente, pois, “os mais interessados em proteger a floresta, a biodiversidade, os povos originários e o nosso regime de chuvas somos nós”.

 “O Brasil começou a fazer o seu dever de casa não por imposição de quem nos pedia, mas porque temos um compromisso com a proteção da floresta, da biodiversidade, das populações tradicionais indígenas. E porque temos compromisso com as bases naturais do nosso desenvolvimento”, finalizou Marina Silva.

Além disso, a chefe da pasta do Meio Ambiente, falou sobre os dados que mostram o aumento da preservação ambiental no primeiro ano do governo Lula, como a queda de 22% no desmatamento na Amazônia. Marina também comentou sobre o plano para financiar países que preservem suas florestas, defendido pelo presidente.

“Por isso que ele (Lula) vai levar uma proposta que só ele pode falar de um mecanismo global para pagar por hectare de floresta em pé, uma quantia, que quem tem floresta, ainda haverá de agradecer cada unidade de conservação, cada terra indígena que foi criada. Se Deus quiser haveremos de aprovar esse instrumento para que as florestas sejam remuneradas e protegidas”, disse.

A COP 28 ocorrerá entre os dias 30 de novembro e 12 de dezembro. O presidente Lula (PT) deverá participar nos dias 1 e 2 de dezembro.

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