Mais de quarenta países e 11 instituições financeiras realizaram um acordo nesta quarta-feira, 3, na Cúpula do Clima (COP26), em Glasgow, na Escócia, para eliminar progressivamente o carvão das políticas energéticas.

Um deles é a Ucrânia, detentora do terceiro maior parque industrial dependente desse recurso energético, depois da Alemanha e da Polônia. Ainda assim, alguns dos países mais dependentes do carvão como fonte energética, entre eles a China, Austrália e os Estados Unidos, não se comprometeram com essa aliança.

O governo ucraniano compromete-se a limitar a produção de carvão até 2035. Outros países, como o Chile, Singapura, Azerbaijão, Eslovênia e Estônia pretendem chegar ao mesmo objetivo dentro de 15 anos.

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Os signatários da aliança internacional comprometeram-se, concretamente, a barrar todos os investimentos – internos ou externos – em políticas energéticas assentadas no carvão.

Chegaram ainda a acordo para recuar progressivamente na utilização desse recurso na década, com início em 2030 para as maiores economias mundiais, e a partir de 2040, para os países menos desenvolvidos.

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