A aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 inicia nesta quarta-feira (15), em Manaus.

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O imunizante será ofertado em 55 pontos de imunização distribuídos em todas as zonas geográficas da cidade.

Inicialmente, segundo a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), a Pfizer Bivalente será disponibilizada para sete grupos prioritários, incluindo idosos, gestantes e puérperas, conforme recomendação do Ministério da Saúde.

Esse público, estimado em 138 mil pessoas, deve aguardar o intervalo de pelo menos quatro meses para receber a bivalente, a partir do recebimento da segunda dose ou de alguma dose de reforço da vacina monovalente.

Os usuários devem apresentar documento de identidade com foto, CPF ou Cartão Nacional de Saúde (CNS) e o cartão de vacina.

As pessoas com alto grau de imunossupressão também devem levar um documento que comprove sua condição de saúde, como laudo ou receita médica.

As puérperas precisam ter em mãos o cartão da gestante, Declaração de Nascido Vivo ou certidão de nascimento da criança.

A secretaria ressalta que as pessoas que tiveram infecção leve ou moderada da Covid-19 devem aguardar 30 dias para tomar a bivalente.

No caso de quadros graves da doença, é necessário esperar 90 dias. Aqueles que tiveram contato com casos confirmados de Covid devem aguardar o período da quarentena.

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Pontos de Vacinação

Conforme a secretaria, a Zona Sul terá 16 unidades com a oferta da bivalente, as Zonas Leste e Oeste terão 15, cada uma, e a Zona Norte, nove pontos de referência.

Os endereços estão listados no site da site da Semsa, ou diretamente no link Local Vacina Covid-19.

As informações também podem ser obtidas nas redes sociais da Semsa (@semsamanaus no Instagram e Semsa Manaus no Facebook).

Sobre o imunizante contra Covid-19

As vacinas bivalentes foram elaboradas para oferecer uma proteção extra contra a ômicron e suas subvariantes.

Desde o início da pandemia, o coronavírus vem sofrendo mutações e, atualmente, a variante que domina o mundo é a ômicron, que é bem diferente do vírus original.

As primeiras vacinas usadas no combate à pandemia, também chamadas de “monovalentes”, fornecem menos proteção frente à variante dominante.

Ainda assim, as vacinas monovalentes continuam sendo eficazes contra casos graves, óbitos e hospitalizações.

A Anvisa aprovou o imunizante para a população a partir de 12 anos.

Elas são indicadas como dose de reforço e devem ser aplicadas a partir de três meses após a série primária de vacina ou reforço anterior.

Receberá o reforço com a bivalente quem já tiver concluído o esquema vacinal de duas doses com a vacina monovalente.