A CPI da Pandemia determinou nesta quinta-feira, 19, a quebra de sigilo fiscal do líder do Governo na Câmara, deputado federal Ricardo Barros (PP-PR) e do advogado da família Bolsonaro, Frederick Wassef. Além dos dois, a comissão também aprovou a quebra de sigilo de blogueiros e influenciadores da extrema-direita, entre eles está Allan dos Santos, Oswaldo Eustáquio e Bernardo Küster.

A quebra de sigilo envolvendo Frederick Wassef foi pedida pelo relator da CPI, o senador Renan Calheiros (MDB-AL). Ele afirma existir indícios para apurar se o advogado recebeu recursos da Precisa Medicamentos na assinatura do contrato da Covaxin. Ricardo Barros foi incluído na lista de investigados da CPI da Covid na quarta-feira, 18, pelo seu suposto envolvimento na aquisição da vacina Covaxin.

Senadores pediram à Receita Federal a relação de empresas das quais Barros e Wassef participaram nos últimos cinco anos, incluindo eventuais sociedades anônimas.

Ao todo a comissão aprovou 187 requerimentos, 120 são pedidos de quebra de sigilo.

Os senadores aprovaram ainda a quebra de sigilo de pessoas ligadas a Francisco Maximiano, dono da Precisa Medicamentos.

A CPI também aprovou a transferência de dados fiscais de Danilo Berndt Trento, Danilo Cesar Fiore, Gustavo Alexandre Gaspar de Oliveira, João Vitor Maximiano, José Carlos da Silva Paludeto, Marcelo Bento Pires e Thais Amaral Moura.