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CPI: Túlio Silveira se cala sobre irregularidades na compra de vacina

O advogado da Precisa Medicamentos, Túlio Silveira, preferiu ficar calado na maior parte do tempo, nesta quarta-feira, 18, na CPI da Pandemia. Ele estava amparado por um habeas corpus.

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) investiga se Túlio pressionou o Ministério da Saúde a fechar acordo para compra de 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin. O valor estava estimado em R$ 1,6 bilhão.

O advogado chegou a responder as primeiras perguntas. Falou sobre sua relação com a Precisa e disse que participou de pelo menos duas reuniões com a fabricante da vacina, Bharat Biotech.

Ao ser questionado sobre detalhes do contrato com a farmacêutica, assinado em fevereiro deste ano e cancelado em seguida por suspeitas de irregularidades, ele decidiu utilizar a prerrogativa concedida pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

“Exercerei o meu direito inalienável ao silêncio, pois estou aqui na condição de investigado, haja vista as medidas cautelares que foram imputadas contra mim. Meu sigilo telemático e meu sigilo telefônico foram quebrados por esta CPI; vários ofícios foram encaminhados às entidades correspondentes. Por essa razão, me encontro de fato como investigado”, disse Túlio.

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