As CPIs do MST e das apostas esportivas começam a ser discutidas na Câmara dos Deputados nesta terça-feira (23), em Brasília.

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Estarão em pauta, nas duas comissões parlamentares de inquérito, as investigações sobre atuação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e o regulamento das apostas.

Apuração do MST

No requerimento de criação sobre a comissão do MST, os parlamentares argumentaram que querem apurar a atuação do movimento e dos financiadores.

Entre os titulares do colegiado estão deputados do PP, PL, União Brasil, MDB, Republicanos e PSDB.

O presidente da comissão é o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS) e o relator é o deputado Ricardo Salles (PL-SP).

O Partido dos Trabalhadores tem oito membros, sendo os titulares, Nilto Tatto (SP), Padre João (MG), Valmir Assunção e Paulã (AL).

Já os suplentes da CPI do MST são Gleisi Hoffmann (PR), João Daniel (SE), Marcon (RS) e João Daniel (SE).

Pelo PSOL, a deputada Sâmia Bomfim (SP) é titular e a deputada Talíria Petrone (RJ), suplente.

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Apostas esportivas

A comissão que vai apurar manipulações em partidas de futebol está marcada para começar às 15h.

Conforme investigações do Ministério Público de Goiás (MPGO), em abril resultados em seis jogos da Série A do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2022 foram manipulados.

Além disso, partidas de campeonatos estaduais também estão sob investigação.

Conforme o MPGO, os atletas envolvidos receberiam entre R$ 70 mil e R$ 100 mil por pênaltis cometidos, escanteios, cartões amarelos e vermelhos nas partidas.

A manipulação de resultados daria vantagem a apostadores.

As operações foram conduzidas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e pela Coordenadoria de Segurança Institucional e Inteligência (CSI) do estado.

O presidente dessa comissão é o deputado Julio Arcoverde (PP-PI).

Os deputados André Figueiredo (PDT-CE), Daniel Agrobom (PL-GO) e Ricardo Silva (PSD-SP) são respectivamente primeiro, segundo e terceiro vice-presidentes.