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CPMI 8 de janeiro: investigação deve começar pelos financiadores

O deputado Tenente-Coronel Zucco é suspeito de participar dos atos antidemocráticos de 8 de janeiro -Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Atos durante a data são investigados - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O plano de trabalho para nortear a investigação da CPMI 8 de janeiro foi aprovado por 18 votos a 12, nesta terça-feira (6), em Brasília.

O relatório foi apresentado pela senadora Eliziane Gama (PSD-MA) relatora da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito que apura os ataques na capital federal.

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Oito linhas de investigação foram descritas pela senadora, que começam pelos possíveis financiadores e autores dos atos do dia 8 de janeiro.

Algumas das linhas citadas pela senadora são:

Para subsidiar as investigações, Eliziane Gama sugeriu a aprovação de um bloco de requerimentos com a convocação inicial de 36 nomes e a busca de informações para contribuir para a elucidação dos fatos.

Relatora da CPMI, Eliziane Gama, apontou oito caminhos para começar a investigação na comissão – Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

A votação desse bloco de requerimentos foi adiada, por acordo, para a reunião deliberativa da próxima terça-feira (13).

Nomes sugeridos para convocação:

CPMI apura omissão

Os senadores Esperidião Amin, Sérgio Moro (União-PR), Eduardo Girão (Novo-CE) e dos deputados André Fernandes (PL-CE) e Carlos Sampaio (PSDB-SP), concordaram em dizer que o trecho do plano com as linhas gerais de investigações não deixam claro que serão priorizados fatos que possam indicar omissão e obstrução dos órgãos públicos responsáveis pela segurança e proteção dos prédios dos Três Poderes.

“Acho que está havendo uma confusão entre omissão e obstrução, porque, sim, a comissão tem que investigar a invasão e a depredação do 8 de janeiro. Não há problema nenhum em analisar os antecedentes que levaram a essa invasão e depredação”, disse Moro.

Ainda conforme o senador, há possível omissão das autoridades em prevenir a ocorrência das invasões e depredação e existe a obstrução das investigações.

Ele reforça mais pontos que pode haver obstrução.

“(há) a obstrução da prestação de informações ao Congresso Nacional e às autoridades, seja pelos relatórios enviados pela Abin à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), seja pela sonegação dos vídeos do Planalto e as várias histórias inconsistentes que foram apresentadas”, destacou.

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Eliziane esclareceu a questão apresentada por Moro.

Ela citou trechos do documento que reforçam como linha de investigação “o apagão” das forças de segurança do DF e também da União.

“Agora, na página cinco, a gente fala claramente: a gente fala de autoria intelectual, fala de financiador e fala de agentes públicos. A gente faz a citação clara, por exemplo, do G. Dias (Gonçalves Dias), a gente faz o pedido claro do compartilhamento de dados dos relatórios do GSI”, enfatizou a relatora.ária a do TSE.

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