A Organização Não Governamental (ONG) engajadora mundial realizou nesta segunda-feira (7) uma manifestação usando máscaras e trajes de proteção, questionando o legado ambiental da Cúpula da Amazônia.
A Cúpula da Amazônia tem início nesta terça-feira (8) em Belém, no Pará.
E abordará temas como a expansão da exploração petrolífera na região, juntamente com preocupações sobre desmatamento, garimpo e questões indígenas.
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Os participantes do protesto adotaram máscaras e indumentárias de proteção pessoal. Nos painéis erguidos, a pergunta era clara: “A COP vai passar e quantas manchas vão ficar?”
O presidente colombiano, Gustavo Petro, se uniu ao coro, defendendo a redução da exploração petrolífera, coerente com seu posicionamento contra combustíveis fósseis desde sua eleição.
Um manifesto de mais de 80 entidades, “Amazônia Livre de Petróleo e Gás”, exige uma política imediata de eliminação de combustíveis fósseis, vendo a Cúpula como uma oportunidade ideal.
Essa pressão ocorre enquanto setores do governo buscam autorização para pesquisa de petróleo pela Petrobras na foz do Rio Amazonas, desencadeando debates sobre riscos ambientais.
Cúpula da Amazônia
A Cúpula da Amazônia reunirá chefes de Estado de países amazônicos para discutir iniciativas para o desenvolvimento sustentável na região.
Além do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a cidade de Belém receberá os presidentes da Bolívia, Colômbia, Guiana, do Peru e da Venezuela.
Equador e Suriname, por questões internas dos dois países, enviarão representantes.
Um dos objetivos da Cúpula da Amazônia, que terminará na quarta-feira (9), é fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), organização internacional sediada em Brasília.
Veja a abertura do evento
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