O governo do americano Joe Biden chegou à 9ª edição da Cúpula das Américas, em Los Angeles, com a expectativa de fazer do evento uma virada na política internacional dos Estados Unidos.

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O ex-embaixador dos EUA para o Brasil Thomas Shannon disse em entrevista à BBC News Brasil, que os americanos veem o evento como uma oportunidade para “construir uma nova agenda e um novo entendimento do que é importante para o continente americano hoje”.

Diante da competição com a China por influência na área e da tensão com a Rússia, em meio à Guerra da Ucrânia, a Cúpula representa para os americanos a chance de unir o continente em torno da liderança do democrata Biden, que proporá ao menos cinco declarações conjuntas a seus pares, com políticas e planos para temas como conservação ambiental, mudanças climáticas, democracia e resiliência à pandemia. 

O governo dos Estados Unidos anunciou novos compromissos de investimentos privados de dois bilhões de dólares na América Central para conter a migração.

O anúncio, que será feito pela vice-presidente Kamala Harris, permitirá desviar a atenção das ausências dos presidentes do México, Honduras, Guatemala e Bolívia, sobretudo em protesto contra a exclusão dos governos de Nicarágua, Venezuela e Cuba, que Washington considera ditaduras.

“Estes investimentos estão criando um ecossistema de oportunidades e ajudando a dar esperança às pessoas da região para construir vidas seguras e prósperas em seus lares”, destacou nesta terça-feira a Casa Branca em um comunicado.

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