No Amazonas, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta sexta-feira (10) pelo IBGE, subiu 1,46% em fevereiro deste ano.

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Com o resultado, o estado também registra a maior alta no ano, 2,55% e segunda maior variação acumulada nos últimos doze meses: 16,37, alcançando o valor médio de R$ 1.721,54 o metro quadrados.

Região Norte

Com alta em todos os estados na parcela dos materiais e acordo coletivo observado no Amapá, o norte ficou com a maior variação regional em fevereiro, 0,93%.

As demais regiões apresentaram os seguintes resultados:

  • 0,06% (Nordeste);
  • – 0,13% (Sudeste);
  • 0,16% (Sul);
  • 0,07% (Centro-Oeste).

Conforme o supervisor do IBGE Amazonas, Adjalma Nogueira, entre janeiro e fevereiro, os dados indicam uma elevação no custo médio da construção.

“Os dados da pesquisa custo da construção de fevereiro, é possível observar que houve um aumento no custo médio da construção e na variação percentual entre janeiro e fevereiro de 2023. Indicando assim, uma elevação no ritmo de aumento do custo médio da construção,” disse.

No Amazonas, Adjalma ressalta ainda que a alta da construção no estado foi maior que a alta nacional e afirma que mais aumentos, estão previstos para os próximos meses.

“A alta no custo da construção foi maior que a alta nacional. Com isso, o indicador acumula quase 3% de aumento somente nos 12 primeiros meses do ano. A perspectiva para os próximos meses não é boa para o consumidor. Uma vez que a média móvel trimestral está em alta. Indicando assim uma tendência de mais aumento para os próximos meses”, contou o supervisor.

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Brasil

Na média nacional, o Sinapi foi de 0,08% em fevereiro, 0,23 ponto percentual abaixo do índice de janeiro (0,31%) e voltando ao patamar de dezembro de 2022 (0,08%).

O acumulado nos últimos doze meses foi para 9,92%, resultado pouco abaixo dos 10,45% acumulados nos doze meses imediatamente anteriores.

O índice de fevereiro de 2022 havia sido de 0,56%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em janeiro havia fechado em R$ 1.684,45, passou em fevereiro para R$ 1.685,74, sendo R$ 1001,94 relativos aos materiais e R$ 683,80 à mão de obra.

A parcela dos materiais teve variação de 0,10%, ficando 0,13 ponto percentual acima do mês anterior (-0,03%).

Houve pequena alta, considerando-se a estabilidade nos índices desde outubro do ano passado.

Frente ao índice de fevereiro de 2022 (0,77%), houve queda de 0,67 ponto percentual.

Já a parcela da mão de obra, com taxa de 0,04%, e apenas um acordo coletivo observado, recuou 0,77 ponto percentual em relação a janeiro (0,81%).

Com relação a fevereiro de 2022, houve queda de 0,25 ponto percentual (0,21%).

Os acumulados dos dois primeiros meses do ano foram: 0,07% (materiais) e 0,85% (mão de obra).

Já os acumulados em doze meses ficaram em 8,57% (materiais) e 11,90% (mão de obra), respectivamente.