Os ministérios do Planejamento e Orçamento e da Fazenda divulgaram nesta segunda-feira (22) uma piora na estimativa de rombo para as contas públicas em 2023.

A previsão é que o chamado déficit primário fique em R$ 136,2 bilhões, ante a projeção anterior, feita em março, onde iria faltar R$ 107,6 bilhões.

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O déficit primário acontece quando as despesas ficam acima das receitas e não considera os gastos com os juros da dívida pública.

Quando as receitas são maiores, o resultado é de superávit.

A informação consta do relatório de receitas e despesas do orçamento relativo ao segundo bimestre deste ano. O documento é divulgado a cada dois meses.

Apesar da piora, o governo foi autorizado pelo Congresso a ter um rombo de cerca de R$ 230 bilhões neste ano.

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Em relação ao 1º bimestre, houve aumento nas despesas de complementação para o piso da enfermagem, sendo referente a R$ 7,3 bilhões, benefícios previdenciários, R$ 6 bilhões, abono e seguro desemprego, R$ 3,9 bilhões e apoio financeiro a estados e municípios (Lei Paulo Gustavo), R$ 3,9 bilhões.

No caso das receitas, o governo espera que elas aumentem com dividendos e participações (+ R$ 5 bilhões) e com a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) (+ 3,1 bilhões).