Após a homologação do acordo de delação premiada do tenente-coronel Mauro Cid, pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, a investigação da Polícia Federal (PF) entra em uma nova fase.

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Preso desde maio, o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro deve cumprir o acordo com Moraes, se apresentar toda segunda-feira na Vara de Execuções Penais e prestar novos depoimentos aos investigadores da PF.

Durante as oitivas, a PF deve checar cada informação dada por Mauro Cid.

A decisão de Moraes foi tomada no último sábado (9) e revoga a prisão do militar com imposição de medidas cautelares, entre elas o uso de tornozeleira eletrônica, a suspensão do porte de armas de fogo, tiro desportivo e caça, a entrega e o cancelamento de seus passaportes no prazo de cinco dias, entre outras restrições.

No documento o ministro afirma ainda que “o descumprimento de qualquer uma das medidas alternativas implicará na revogação e decretação da prisão”.

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Além disso por determinação do STF o militar está afastado de suas funções no Exército.

Veja na íntegra a decisão de Moraes: