Os casos de dengue em Roraima continuam aumentando. Até o momento, foram confirmados 84 casos da doença em 2024.

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Desse total, 44 casos foram registrados em pessoas do sexo feminino, enquanto em pessoas do sexo masculino foram registrados 40.

Os dados são do Painel de Monitoramento de Arboviroses da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS).

Conforme o Painel, Normandia, município ao Norte de Roraima, é a cidade com maior índice da doença, sendo 35 casos confirmados.

Já na capital, Boa Vista, foram confirmados 34 casos.

Por outro lado, o número de notificação por dengue em Roraima já chegou à casa de 1.383 registros.

Só no mês de abril deste ano, a Sesau notificou 211 casos e confirmou 12.

Segundo a Sesau, a faixa etária mais afetada com a doença é composta por pessoas de 20 a 29 anos de idade.

dengue e roraima
Larvas do mosquito transmissor da dengue – Foto: Agência Brasil

Dengue em Roraima: conheça os principais sintomas da doença

A atenção à dengue em Roraima deve ser permanente. A maioria dos doentes se recupera da doença, mas parte deles podem progredir para formas mais graves. 

Por isso, o paciente que apresentar febre de 39°C a 40°C e, ao menos, duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar atendimento médico.

No entanto, o Ministério da Saúde alerta que, após o período febril, o indivíduo deve ficar atento, pois, mesmo com diminuição da febre, pode haver piora no quadro de saúde.

Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, com os seguintes sintomas:

  • dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; 
  • vômitos persistentes;
  • acúmulo de líquidos em cavidades corporais;
  • hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • letargia e/ou irritabilidade;
  • aumento do tamanho do fígado;
  • sangramento de mucosa; e
  • aumento progressivo do hematócrito.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis à dengue em Roraima. 

Porém, indivíduos com condições preexistentes com as mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas com mais de 65 anos de idade têm maiores riscos de desenvolverem complicações pela doença.