O Painel de Monitoramento de Arboviroses da Coordenadoria Geral de Vigilância em Saúde (CGVS) apontou nesta segunda-feira, 08, 1.304 notificações de dengue em Roraima no ano. Na primeira semana de abril, foram 111 informes da doença.

Banner Obras Acre 300x225

Deste total de notificações, 980 registros foram descartados e 324 são prováveis casos da arbovirose. Ao todo, foram confirmados 75 casos.

De acordo com o levantamento da Sesau, também existem 207 notificações de Chikungunya e 41 de Zika em todo o estado.

Conforme o Painel, Boa Vista é o município com maior número de registros (724).

Segundo a Sesau, a faixa etária mais afetada com a doença é composta por pessoas de 20 a 39 anos de idade.

No ano passado, foram 3.086 casos notificados de dengue em Roraima, 518 de Chikungunya e 306 ocorrências de Zika. 

Saiba os sintomas da dengue

A maioria dos doentes se recupera da dengue, mas parte deles podem progredir para formas mais graves. Chikungunya e Zika possuem sintomas semelhantes aos da dengue.

Por isso, o paciente que apresentar febre de 39°C a 40°C e, ao menos, duas das seguintes manifestações – dor de cabeça, prostração, dores musculares e/ou articulares e dor atrás dos olhos – deve procurar atendimento médico.

No entanto, o Ministério da Saúde alerta que, após o período febril, o indivíduo deve ficar atento, pois, mesmo com diminuição da febre, pode haver piora no quadro de saúde.

Esses sinais indicam o extravasamento de plasma dos vasos sanguíneos e/ou hemorragias, com os seguintes sintomas:

  • dor abdominal (dor na barriga) intensa e contínua; 
  • vômitos persistentes;
  • acúmulo de líquidos em cavidades corporais;
  • hipotensão postural e/ou lipotímia;
  • letargia e/ou irritabilidade;
  • aumento do tamanho do fígado;
  • sangramento de mucosa; e
  • aumento progressivo do hematócrito.

Todas as faixas etárias são igualmente suscetíveis. 

Porém, indivíduos com condições preexistentes com as mulheres grávidas, lactentes, crianças (até 2 anos) e pessoas com mais de 65 anos de idade têm maiores riscos de desenvolverem complicações pela doença.

Fonte: Ministério da Saúde