Diante da epidemia de dengue, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape-DF) iniciou protocolos de combate a dengue nos presídios do estado. O objetivo é impedir o alastramento da doença entre os quase 16 mil presos.

Ainda nesta quarta-feira (3), o Ministério da Saúde divulgou que o estado segue na liderança do número de casos a cada 100 mil habitantes, que atingiu 6.804. Quanto às mortes registradas, as mesmas chegaram à 206 óbitos.

Segundo a apuração do Correio Braziliense, o número de casos entre os detentos é 49 sem registros de mortes tanto de presos quanto de policiais. Conforme os dados divulgados pela Secretaria, dos 49 casos, 35 dos mesmos foram na Penitenciária Feminina do DF (PFDF).

Em relação ao restante, 8 casos foram no Centro de Detenção Provisória 2 (CDP 2), 3 ocorreram no Centro de Progressão Penitenciária (CPP), dois na Penitenciária do DF 1 (PDF 1) e um no Centro de Internamento e Reeducação (CIR).

Ainda em fevereiro deste ano, a Seape havia feito alterações na lista de itens autorizados a serem entregues aos presos. Agora é permitido que visitantes entreguem repelentes aos detentos. A medida já consta no Diário Oficial da União (DOU).

Entretanto, é necessário que os repelentes entregues não contenham qualquer tipo de álcool na composição. Além disso, deve ser de aspecto transparente. A pasta também adotou outras medidas para combater a dengue como a limpeza e recolhimento de lixos e entulhos, visando eliminar quaisquer focos da doença nos presídios.