Segundo denúncias da imprensa da Nicarágua e opositores no exílio, cerca de 11 padres já foram presos desde 20 de dezembro no país.
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Entre os últimos detidos estão os monsenhores Silvio Fonseca, vigário da Arquidiocese de Manágua; Miguel Mántica, da igreja de São Francisco, também na capital; e Marcos Díaz, da diocese de León (noroeste).
Também aparecem na lista os sacerdotes Gerardo Rodríguez, Mykel Monterrey e Raúl Zamora, que prestam serviços religiosos em igrejas de Manágua, informaram veículos de imprensa.
Há ainda a prisão do bispo Isidoro Mora e de dois seminaristas em 20 de dezembro, seguidas pelas do vigário-geral de Manágua, Carlos Avilés, e dos sacerdotes Héctor Treminio, Fernando Calero e Pablo Villafranca.
A polícia nicaraguense ainda não se pronunciou sobre o assunto.
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ONU
Na última quinta-feira (28), a Organização das Nações Unidas (ONU) condenou o “desaparecimento forçado” do bispo Isidoro e onda de prisões de católicos.
“Isto viola a liberdade religiosa, pilar de qualquer Estado democrático”, afirmou a instituição.
O presidente Daniel Ortega está em conflito com a Igreja Católica após o Vaticano fechar sua embaixada no país em março.
Além disso, o papa Francisco chamou o atual governo de uma “ditadura grosseira”.