Durante reunião do grupo de trabalho sobre a reforma tributária, o deputado federal Adail Filho (Republicanos) disse ser necessário ouvir bancadas e entes federativos para evitar injustiça social com o Estado ou algum segmento da sociedade.
Para o parlamentar, escutar demais representações é válido já que “o nosso país é um país extremamente grande territorialmente, com desigualdades regionais, sociais. E nós precisamos estar atentos pra que a gente possa ouvir atentamente, não só o pleito de cada um de nós”.
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Nesta terça-feira (28), o GT da reforma tributária fez o primeiro encontro oficial desde sua constituição, em 15 de fevereiro.
“Eu ouvi atentamente cada um se pronunciar aqui e o que pude perceber é que, muitas das vezes, nós não vamos ter consenso, mas vai ser no dissenso que a gente vai mostrar a grandeza desse grupo de trabalho”, afirmou o deputado do Amazonas.
Adail Filho é um dos três representantes amazonenses no colegiado.
Ao lado de Saullo Viana (União) e Sidney Leite (PSD), a bancada do AM defendeu a Zona Franca de Manaus (ZFM) nesse primeiro encontro presencial.
Com o debate sobre a ZFM, o coordenador do GT, deputado Reginaldo Lopes (PT-MG) apontou necessidade de uma audiência em Manaus, atendendo a pedido dos deputados amazonenses.
Antes da reunião do GT, os amazonenses se prepararam para defender a economia estadual e a pauta da ZFM. O Portal Norte mostrou a atuação conjunta dos deputados.
A reunião desta terça foi focada na elaboração do roteiro de trabalho do colegiado. O grupo se reúne novamente nesta quarta-feira (1º) para votar o plano de trabalho elaborada por Reginaldo Lopes.
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Composição da reforma tributária
Além dos deputados amazonenses, integram o GT outros nove parlamentares:
- Reginaldo Lopes (PT-MG)
- Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
- Mauro Benevides Filho (PDT-CE)
- Glaustin da Fokus (PSC-GO)
- Newton Cardoso Jr (MDB-MG)
- Ivan Valente (Psol-SP)
- Jonas Donizette (PSB-SP)
- Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP)
- Vitor Lippi (PSDB-SP)
A composição dos nomes recebeu críticas no Plenário da Casa pela falta de representativa de gênero, sem parlamentares mulheres, e regional, sem deputados do Sul do país.