Deputados federais da oposição solicitaram à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), nesta 4ª feira (29), que investigue a morte de Cleriston Pereira da Cunha, ocorrida, em 20 de novembro, quando cumpria prisão preventiva no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília.  Cunha estava preso por envolvimento no  ataque às sedes dos Três Poderes no dia 8 de janeiro.

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O documento foi assinado por 18 deputados de quatro partidos e pede que a investigação determine “se a negligência contribuiu para a morte de Cleriston”.

Assinam a solicitação os deputados:  Capitão Alden (PL-BA), Carla Zambelli (PL-SP), Caroline de Toni (PL-SC), Coronel Meira (PL-PE), Delegado Caveira (PL-PA), Éder Mauro (PL-PA), Gustavo Gayer (PL-GO), Luiz Philippe de Orleans e Bragança (PL-SP), Mário Frias (PL-SP), Paulo Bilynskyj (PL-SP), Marco Feliciano (PL-SP), Rodolfo Nogueira (PL-MS), Sargento Gonçalves (PL-RN), Zé Trovão (PL-SC),  Maurício Marcon (PODE-RS), Daniela Reinehr (UB-SC), Coronel Ulysses (UB-AC), e Prof. Paulo Fernando (Republicanos-DF).

Baseados em depoimento de outros presidiários, os parlamentares dizem que a assistência médica chegou 18 minutos após o detento sofrer um mal súbito e que a defesa dele “já tinha alertado sobre seu estado de saúde debilitado, piorado por problemas cardíacos relacionados à COVID-19”.

Os responsáveis pelo presídio da Papuda, no entanto, negam a versão dos presos, alegando que o atendimento médico a ligado ao preso foi rápido. O SAMU, o Corpo de Bombeiros e atendimento médico local teriam sido acionados imediatamente. O helicóptero dos Bombeiros foi solicitado, porém não conseguiu aterrissar devido ao mau tempo.

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