Um grupo de seis pessoas conseguiu ser resgatado com vida na tarde desta quarta-feira, 14, após ficar sem comunicação por 17 dias na Ilha das Flechas, no Pará, após incêndio em embarcação.
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O barco Bom Jesus saiu de Santarém, no Pará, no dia 24 de março, com destino a Chaves, na Ilha de Marajó.
Os tripulantes deixaram de fazer contato no terceiro dia de viagem. A duração da viagem seria de 10 dias, mas desde o dia 27 de março os familiares deles não recebiam notícias.
Assim que perceberam o sumiço, os parentes procuraram a Polícia Civil e a Marinha para registrar o caso.
Na Ilha de Flechas, os tripulantes conseguiram êxito no socorro após jogarem no rio garrafas e boia com bilhete informando a localização deles e telefone dos familiares.
O material foi encontrado por pescadores que acionaram a polícia e a Marinha.
Bilhete e material encontrado por pescadores – Foto: Marinha
Após receberem a informação de que o grupo estava perdido em uma ilha, a Marinha do Brasil participou do resgate em conjunto com a polícia e outros órgãos.
Localizados, eles foram levados em um helicóptero Super Cougar, da Marinha, para Belém.
Na capital, por volta de 18h40 de quatta, foram encaminhados em ambulância do SAMU para a Unidade de Pronto Atendimento, no bairro de Sacramenta, para atendimento médico.
Um inquérito administrativo foi instaurado pela Capitania dos Portos do Amapá para apurar as causas, circunstâncias e responsabilidades do desaparecimento.
Sobrevivência e ajuda
Os tripulantes passaram 17 dias na Ilha de Flechas usando alimentos que estavam no barco, além de água da chuva.
A ideia de tentar obter ajuda através de bilhete em garrafa partiu de dois dos náufragos, Joelson Silva da Costa e de Jeferson Marcos dos Santos, que têm formação em auxiliar de máquinas.
Pescadores que estavam na região costeira da ilha encontraram o bilhete escrito pelos dois indicando o local do naufrágio e alertaram as autoridades.
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