A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A população que não tinha trabalho e buscava por uma ocupação também diminuiu nas duas comparações, 8,8% (menos 751 mil pessoas).

Assim, esse contingente chegou a 7,8 milhões, o menor número de pessoas em busca de trabalho desde o trimestral encerrado em fevereiro de 2015.

Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais (%)
Taxa de desocupação das pessoas de 14 anos ou mais (%) – Foto: Divulgação/IBGE

O que diz o PNAD sobre a taxa de desemprego?

Conforme o PNAD o total de trabalhadores atingiu novo recorde da série histórica iniciada em 2012, que chegou a 101,3, com altas em ambas as comparações: 1,1% (mais 1,1 milhão de pessoas) no trimestre e 3,0% (mais de 2,9 milhões de pessoas) no ano.

 Além disso, os contingentes de trabalhadores com carteira (38,3 milhões) e sem carteira assinada (13,7 milhões) também foram recordes da série histórica, além do total de empregados no setor privado (52,0 milhões). 

Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).

Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.

Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, destaca que o aumento constante da população ocupada tem sido impulsionado pelo crescimento tanto no emprego formal quanto no informal. 

“Este crescimento reflete a expansão de diversas atividades econômicas, que têm observado um aumento em seus contingentes. Além disso, há um componente sazonal no crescimento do grupo de atividades que engloba Administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde humana e serviços sociais”.

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