O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, nesta sexta-feira (28), dados referentes aos índices de emprego e desemprego no Brasil.

A coleta de dados foi realizada pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, que avaliou o movimento durante 2023.

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A PNAD considerou em suas análise empregados no setor privado e público, além das taxas de empregos informais e empregos por conta própria.

O destaque da pesquisa vai para a redução de 0,8 ponto percentual (p.p.) nos índices de desemprego, superando o menor resultado para o período desde 2014.

Desemprego no Brasil

A pesquisa analisou a diferença entre os dois primeiros trimestres de 2023 no Brasil.

A taxa de desemprego reduziu 0,8 p.p. em relação ao trimestre anterior (8,8%), de janeiro a março.

Em comparativo ao mesmo período em 2022, qu estava com 9,3%, a redução foi equivalente a 1,3 p.p.

O segundo semestre de 2023 registrou cerca de 8,6 milhões de pessoas desempregadas no Brasil, contra 98,9 milhões ocupadas.

Os valores representam aumento de 1,1% na comparação trimestral e de 0,7% na anual.

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Taxas de emprego

Os dados da PNAD também apontaram que o contingente de empregados no setor privado sem carteira de trabalho assinada subindo 2,4%.

A porcentagem equivale a elevação de mais 303 mil pessoas na modalidade, em comparação trimestral.

A taxa de informalidade chegou a 39,2% no segundo trimestre, aumentando 0,2% em relação aos primeiros três meses de 2023.

No setor público, o número de empregados subiu 3,8% em relação ao trimestre anterior.

Atualmente a modalidade de trabalho por conta própria está composta por 25,2 milhões de pessoas, mantendo-se estável durante 2023.