A redução do desmatamento na Amazônia foi resgistrado pelo Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon).

De acordo com o estudo de maio deste ano, o SAD observou uma queda de 77% em relação ao mesmo período em 2022.

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O sistema detectou 339 quilômetros quadrados de desmatamento na Amazônia Legal em maio de 2023.

Há um ano, o número somava 1.476 quilômetros quadrados.

Neste ano, as menores porcentagens de desmatamento ficam com os estados de Tocantins e Roraima (1%), Acre (2%) e Maranhão (4%).

Em contrapartida, o estado com maior proporção de degradação de florestas é o Mato Grosso, apresentando 92 km², o similar a 95% de deterioração.

No total, a soma é de 97 quilômetros quadrados em maio de 2023, um aumento de 49% em comparação a maio de 2022.

Infográfico – Fonte: Imazon/ Reprodução

Áreas do desmatamento e variação de anos anteriores

Em maio de 2023, cerca de 74% do desmatamento aconteceu em áreas privadas ou em diversos estágios de posse.

Já 15% do desmatamento foi catalogado em Assentamentos, 10% em Unidades de Conservação e 1% em Terras Indígenas.

Durante a pesquisa da Imazon, foram observados, no período de 10 meses, entre agosto de 2021 e maio de 2022 um redução de 27% no desmatamento.

A maior queda foi no estado de Roraima, saindo de 946 km² desflorestados para 523 km², equivalente a uma diminuição de 45%.

Na contramão, o estado do Maranhão apresentou apenas 1% de redução no desmatamento no mesmo período.

As florestas degradadas na Amazônia Legal, entretanto, não tiveram redução durante 2021 e 2022.

A maior variação foi no Maranhão, com alta de 7100%, saindo de 1 km² para 72 km².

Já Rondônia teve a menor aumento entre os estados, saindo de 93 km² de degradação para 118 km², o que representa uma aumento de 27%.

Municípios em estado crítico

Conforme a pesquisa, o Amazonas possui a maior parte de municípios críticos em relação ao desmatamento na Amazônia Legal.

No topo da lista está a cidade de Apuí, localizado na calha do Madeira, com 26 km².

Em seguida, estão os municípios de Novo Aripuanã, Manicoré e Lábrea, que somam 36 km² de desmatamento.

Outras cidades correspondem a São Félix do Xingu (PA), Porto Velho (RO), Colniza (MT), Altamira (PA), Aripuanã (MT) e Apiacás (MT), totalizando 88 km².

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