Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados em agosto, no último IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), houve uma alta no acúmulo de 5,81% e, em 12 meses, de 9,30%. No caso do setor de alimentação e bebidas, a alta foi de 1,02%, somente em agosto.

Diante dessa perspectiva, o poder de compra do consumidor da nota de R$ 200 teve uma mudança drástica em seu cenário. Antes era possível encher o tanque de gasolina, fazer compras de supermercado por 15 dias ou garantir a carne no prato por, pelo menos, dois meses. A alimentação também ficou mais restrita.

Lançada há um ano, durante a pandemia, para suprir a necessidade de papel moeda nos pagamentos do auxílio emergencial, a nota de R$ 200 passa pouco pelas mãos dos brasileiros. De acordo com o Banco Central (BC), foram produzidas 450 milhões de cédulas de R$ 200, mas menos de 20% foram colocadas em circulação.

Embora a nota seja difícil de ser encontrada, o BC afirma que a entrada em circulação da cédula, assim como aconteceria com qualquer outra, ocorre de forma gradual e de acordo com a demanda da sociedade.

“O ritmo de utilização da cédula de R$ 200 vem evoluindo em linha com o esperado e seguirá em emissão ao longo dos próximos exercícios”, informou o BC.

O poder de compra da cédula, no entanto, despencou. Quem mais sente a inflação no bolso é o brasileiro de baixa renda.

A última Pesquisa Nacional da Cesta Básica de Alimentos, divulgada em julho pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos), identificou um valor médio de R$ 560,65 da cesta básica em 17 capitais analisadas. O valor equivale a 55,68% do ganho líquido do trabalhador remunerado com um salário mínimo (R$ 1.100).

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