Nesta quarta-feira (1º), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou o reajuste da tabela do imposto de renda. A assinatura foi feita durante ato em comemoração ao Dia do Trabalho.

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O ato aconteceu no estacionamento da Neo Química Arena, estádio do Corinthians, em Itaquera, na zona leste de São Paulo.

O projeto que traz isenção de pagamento no Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos foi votado e aprovado no Congresso Nacional no início de abril.

Durante o ato, Lula comemorou a sanção, que foi uma promessa de campanha em 2022, e destacou a expectativa de isentar quem ganha até R$ 5 mil.

“É muito gratificante para um presidente da República, no dia 1º de maio, participar de um ato e olhar no olho de cada trabalhador e trabalhadora e poder dizer pra vocês: esse país vai tratar com muito respeito 203 milhões de homens e mulheres que moram neste país. O imposto de renda eu prometi para vocês que, até o final do meu mandato, até 5 mil as pessoas não pagarão imposto de renda, e a palavra continua em pé. A partir de hoje, quem ganha R$ 2.824 paga zero de imposto de renda e nós vamos chegar a R$ 5 mil’, disse Lula.

Imposto de renda

Com reajuste do salário mínimo, que passou a ser R$ 1.412 no início deste ano. As pessoas que ganham até dois salários mínimos passaram a a integrar a primeira faixa de tributação, que paga 7,5%.

Com a nova faixa de isenção, passam a ficar isentos quem ganha até R$ 2.824.

De acordo com o governo, em 2024, a atualização da faixa de isenção do imposto de renda vai beneficiar 15,8 milhões de brasileiros. O Ministério da Fazenda estima uma redução de R$ 3 bilhões em receitas.

Dia do Trabalho

Nesta quarta, Lula esteve ao lado do vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) e de ministros do seu governo, entre eles o ministro do Trabalho, Luiz Marinho. Durante sua fala, Lula elogiou os projetos aprovados no Congresso e minimizou o clima pesado entre Legislativo e Executivo.

“Fizemos alianças políticas pra governar, e até hoje todos os projetos que nós mandamos para o Congresso foram aprovados de acordo com os interesses que o governo queria. Isso por competência dos ministros e dos deputados que aprenderam a conversar em vez de se odiarem”, disse.

Participaram do ato:

  • Central Única dos Trabalhadores (CUT);
  • Força Sindical;
  • União Geral dos Trabalhadores (UGT);
  • Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB);
  • Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST);
  • Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB); e
  • Intersindical Central da Classe Trabalhadora e Pública.

No dia do trabalhador de 2023, o governo federal anunciou o aumento do salário mínimo. Neste ano, Marinho pontuou que seu discurso deve ser voltado para a lei de igualdade salarial aprovada em julho de 2023.