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Dino deve entregar texto para decreto de armas nesta terça-feira, 23

Ministro prevê que comércio de armas seja mais restrito - Foto: Fernando Frazão/EBC

Ministro prevê que comércio de armas seja mais restrito - Foto: Fernando Frazão/EBC

Com quase 1 milhão de armas cadastradas no Brasil, o ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino (PSB-MA), deve entregar o texto para o decreto sobre a nova regulamentação das armas de fogo no País ao presidente Lula (PT), nesta terça-feira (23).

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Conforme o texto, o número de armas de fogo por cidadão deve ser reduzido, além disso, o controle do material vai ser feito pela Polícia Federal, hoje essa etapa é realizada pelo Exército.

A medida só passará a valer após a divulgação no Diário Oficia da União (DOU). Entretanto, o texto pode sofrer alterações e não há uma data para oficializar o documento.

Decreto de armas

Atualmente atiradores desportivos (quem pratica o tiro como esporte) podem possuir até 60 armas: 30 de uso permitido e 30 de uso restrito.

Já para caçadores a norma permite a posse de 30 armas: 15 de uso permitido e 15 de uso restrito.

O novo decreto vai alterar o limite de armas e também dividir os atiradores em níveis.

Para os atiradores desportivos:

Caçadores vão ser permitidos a adquirir uma arma de uso permitido, de tiro simples, com 1 ou 2 canos, de alma lisa e de calibre igual ou inferir a 16.

Já a PF vai ser responsável pelo registro e fiscalização de entidades de tiro desportivo e de empresas de serviço de instrução de tiro até do registro e fiscalização dos estabelecimentos que comercializam os produtos (armas, munições e acessórios).

Ainda conforme o texto, as vendas precisam ser comunicadas em até 48 horas.

A PF pode ter o auxílio do Exército ou de outros órgãos de segurança para realizar a fiscalização.

Além disso, o decreto prevê a troca dos certificados atuais por documentos com biometria do usuário.

O aumento no controle da circulação das armas de fogo foi uma promessa de campanha de Lula (PT).

Um dia após assumir a presidência, Lula revogou normas que facilitava o acesso a armas e munições.

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No decreto, estava previsto:

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