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Diretor-geral da ABIN afirma compromisso com transparência e controle

Luiz Fernando Corrêa fala à Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência do Congresso Nacional. Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado

O diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Luiz Fernando Corrêa, ressaltou o compromisso da instituição com a transparência pública e com a prestação de contas aos órgãos de controle, ao falar  Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI) do Congresso Nacional, na tarde desta quarta-feira (25). Corrêa também afirmou que o uso do software FirstMile pela Agência é um fato passado.

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As declarações de Corrêa aos deputados e senadores foram feitas no início da audiência da CCAI. Por questões regimentais, apenas a parte inicial foi aberta. A sessão foi tornada secreta pelo presidente da Comissão, deputado federal Paulo Alexandre Barbosa (PSDB-SP), após os primeiros minutos.

O diretor da ABIN explicou que foi ao Congresso para dialogar com os parlamentares sobre os desafios da Inteligência brasileira. “O controle externo efetivo desta Comissão é o que empresta legitimidade para a atuação de Inteligência”, declarou.

Sobre o uso do software de monitoramento, Corrêa ressaltou que se trata de fato passado e que a Agência tem todo o interesse e compromisso de esclarecer a questão. “Não temos compromisso com erros no passado, no presente nem no futuro. Os fatos estão sendo exaustivamente apurados nos campos administrativo, judicial e policial”, complementou.

COMPROMISSO 

Durante seus esclarecimentos, Luiz Fernando Corrêa assegurou por diversas vezes o compromisso da ABIN com a transparência. “O importante é deixar claro o compromisso com a transparência e com a atividade de Inteligência como garantidora do Estado Democrático de Direito. Uma Inteligência que tem que estar à altura da posição do Brasil”.

O diretor-geral ainda explicou como pretende implementar mudanças na Agência. “Estamos construindo um novo proceder e um novo aparato tecnológico, baseado em princípios de auditabilidade e rastreabilidade”, comentou.

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