O irmão da empresária Djidja Cardoso, Ademar Cardoso, de 29 anos, foi responsável por apresentar cetamina à irmã e mãe, Cleusimar Cardoso.

Conforme delegado titular do 1º Distrito Integrado de Polícia (DIP), Cícero Túlio, a família já tinha contato com outras substâncias ilícitas.

Por essa razão, a família enviou Ademar para Londres, na Inglaterra. No local, ele passaria por tratamento de dependência química.

No entanto, ao invés de se recuperar, Ademar teve seu primeiro contato com a cetamina em Londres e resolveu compartilhar a droga com sua mãe e Djidja Cardoso.

“Ele foi enviado a Londres para um tratamento, mas acabou conhecendo a cetamina lá. Ao retornar a Manaus, encontrou um casal que o apresentou à cetamina em pó”, explicou o delegado.

Ademar e o casal começaram a testar diferentes formas de aumentar a eficácia da droga. Até que descobriram a cetamina líquida, utilizada de forma injetável.

Durante esse período, Cleusimar encontrou “As Cartas de Cristo” online, associadas à seita “Pai, Mãe, Vida”.

“Ela começou a seguir essa obra literária e fez uma interpretação equivocada, recrutando outras pessoas, principalmente funcionários de sua rede de salões de beleza”, relatou Cícero.

Caso Djidja Cardoso

Djidja Cardoso, conhecida por seu representar a sinhazinha da fazenda do boi Garantido no Festival de Parintins, foi encontrada morta no dia 28 de maio.

A causa da morte permanece inconclusiva, conforme a Polícia Civil do Amazonas (PC-AM). Os laudos médicos indicam depressão dos centros cardiorrespiratórios e edema cerebral, sem causa determinada.

Especialistas sugerem que o uso excessivo de cetamina pode ter contribuído para a morte de Djidja.

Após a morte, a polícia iniciou uma investigação sobre denúncias de uso e distribuição ilegal da substância. A família de Djidja aparece como central nas investigações.