De janeiro a 15 de maio de 2023, oito casos de Doença de Chagas foram confirmados no Amazonas.

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Na terça-feira (23), a Saúde do estado divulgou uma nota técnica conjunta com orientações para as unidades de saúde nos municípios.

O número de casos em 2023 é inferior ao registrado no mesmo período de 2022.

Naquele ano, o Amazonas teve 20 casos confirmados de Doença de Chagas, entre janeiro e 15 de maio.

Em todo o ano, foram 54 casos confirmados da doença no Amazonas.

Entretanto, mesmo havendo redução de casos, a Saúde do estado mantém o alerta para todas as cidades do Amazonas.

Nota técnica

A nota técnica divulgada foi produzida pela Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Drª Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP) e Fundação de Medicina Tropical – Heitor Vieira Dourado (FMT-HVD).

O documento está disponível no link https://bit.ly/3q3ZHKo.

Conforme a nota técnica, as ações de prevenção e vigilância laboratorial contra a Doença de Chagas devem ser intensificadas no Amazonas.

“Por meio da nota técnica conjunta, as secretarias municipais de saúde foram orientadas a intensificar a vigilância, que permita a identificação precoce de casos, monitoramento de transmissão do parasita e implementação de medidas de controle efetivas para a prevenção da disseminação da doença”, explicou Tatyana Amorim, diretora-presidente da FVS-RCP, por meio da assessoria de imprensa.

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Sintomas da Doença de Chagas

Segundo o Ministério da Saúde (MS), a Doença de Chagas pode se manifestar em duas fases, sendo a aguda com apresentação de sintomas ou não e a crônica, que se torna mais crítica.

Na fase aguda, os sintomas que podem aparecer são:

  • febre prolongada
  • dor de cabeça
  • fraqueza e mal-estar
  • inchaço no rosto e nas pernas

Na fase crítica, a doença pode apresentar problemas cardíacos e digestivos.

Contágio

A Doença de Chagas é uma doença infecciosa causada pelo inseto triatomíneo, conhecido popularmente como barbeiro.

O contágio ocorre após ingestão de alimentos com presença de fezes do barbeiro ou do próprio inseto.

“Que podem ser consumidas em alimentos malcozidos ou que não foram submetidos à prática de cuidados sanitários”, destacou a FVS.

A infecção também pode ocorrer pela transmissão vetorial, quando envolve o contágio da pele e mucosa com as fezes contaminadas do barbeiro.

A FVS-AM afirma que a mortalidade é baixa. “Mas é possível quando há cronificação da doença”, afirmou a fundação.