Nesta terça-feira, 4, a Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro confirmou que a capital fluminense tem dois casos confirmados de ‘Flurona’. Outros 17 casos são investigados pela pasta.

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Apesar de haver a possibilidade de o quadro de saúde de um paciente ser agravado pela dupla infecção, o secretário Daniel Soranz, disse que isso não aconteceu nos casos observados.

“A gente não tem visto agravamento por causa da dupla infecção. É plausível que isso aconteça, mas não é o que a gente está vendo na prática”, explicou.

Sobre o assunto, a chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), a virologista Marilda Siqueira explicou que ainda que os dois vírus tenham sido detectados, não quer dizer que as pessoas estão coinfectando.

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“São coisas diferentes. Eu posso ter hoje uma infecção pelo vírus Influenza, e ter tipo, há 15 dias, por exemplo, uma infecção por corona. E, quando faz uma PCR, para os dois, ela detecta os dois vírus. Não quer dizer que os dois estão infectando a pessoa ao mesmo tempo. Quer dizer que essa pessoa teve, em algum momento recente, infecção pelos dois vírus, e a PCR é capaz de detectar pedaços do genoma desse vírus. Ela pode estar infectada pelos dois vírus, mas não necessariamente significa isso. Significa que a gente detectou, são conceitos diferentes.”

A coinfecção simultânea causada pelo coronavírus e a influenza dupla já foi identificada em outros dois estados brasileiros, Ceará e Rio Grande do Norte.

Questionado, o Ministério da Saúde disse apenas que os relatos são utilizados para uma análise qualitativa dos sintomas, com o objetivo de “identificar o perfil epidemiológico dos casos”.

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