O dólar fechou abaixo de R$ 5,10 e caiu para o menor valor em quase três meses.
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A bolsa de valores superou os 114 mil pontos e atingiu o patamar mais alto desde o início de novembro.
O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (25) vendido a R$ 5,08, com queda de R$ 0,062 (-1,22%).
A cotação abriu próxima da estabilidade, mas passou a despencar após a abertura do mercado norte-americano.
Na mínima do dia, por volta das 16h15, chegou a R$ 5,07.
A moeda norte-americana está no menor valor desde 4 de novembro, quando estava em R$ 5,05.
A divisa acumula queda de 2,46% apenas nesta semana.
Em 2023, o recuo chega a 3,79%.
No mercado de ações, o dia também foi marcado pela euforia.
O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 114.270 pontos, com alta de 1,1%.
O indicador está no nível mais alto desde 8 de novembro, quando ainda refletia os resultados da eleição presidencial.
Apesar do feriado municipal do aniversário de São Paulo, o mercado financeiro funcionou normalmente nesta quarta-feira.
O pregão foi influenciado pelo alívio no cenário externo, com investidores estrangeiros transferindo recursos para países emergentes, como o Brasil.
A perspectiva é de que o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) desacelere as altas de juros.
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A queda na inflação dos Estados Unidos e a divulgação de dados econômicos mais fracos que o esperado aumentaram as apostas do Fed.
A aposta era de elevar os juros básicos da maior economia do planeta em 0,25 ponto percentual na reunião da próxima semana, após quatro altas consecutivas de 0,5 ponto cada.
A diminuição no ritmo de aperto monetário nos Estados Unidos favorece países emergentes.
Outro fator que tem beneficiado o Brasil é a expectativa de valorização das commodities (bens primários com cotação internacional) após o fim das restrições do governo chinês contra a covid-19.