O dólar comercial encerrou esta quarta-feira (1º) vendido a R$ 5,061, com queda de R$ 0,016 (-0,32%).

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A moeda norte-americana caiu para o menor nível em cinco meses, e a bolsa de valores recuou, pressionada por mineradoras, estatais e bancos.

O mercado financeiro teve um desempenho misto, após um dia de espera de decisões sobre os juros no Brasil e nos Estados Unidos (EUA).

A cotação teve um dia volátil, caindo pela manhã, subindo à tarde e despencando.

Isso ocorreu após o Federal Reserve (Fed, Banco Central norte-americano) anunciar a elevação dos juros básicos nos Estados Unidos em 0,25 ponto percentual.

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A moeda norte-americana está na menor cotação desde 29 de agosto, quando encerrou vendida a R$ 5,03.

A divisa acumula queda de 4,15% em 2023.

Conforme a agência de notícias britânica Reuters, o otimismo no mercado de câmbio não se refletiu na bolsa de valores.

O índice Ibovespa, da B3, fechou aos 112.074 pontos, com queda de 1,2%.

O indicador, que chegou a cair 2,36% por volta das 14h30 no horário de Brasília, se recuperou após a decisão do Fed, mas não em ritmo suficiente para reverter a queda no dia.

Ações de petroleiras, mineradoras e de bancos puxaram a queda.

O mercado financeiro viveu um dia de expectativas quanto à decisão do Fed, que elevou os juros básicos norte-americanos em 0,25 ponto percentual, após quatro altas seguidas de 0,5 ponto.

A desaceleração faz o dólar cair em todo o planeta, beneficiando países emergentes como o Brasil.

No plano interno, os investidores aguardam o resultado das eleições para o comando da Câmara dos Deputados e do Senado e a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom).

Pouco após o fechamento da bolsa, o Banco Central brasileiro anunciou a manutenção da taxa em 13,75% ao ano.