Pelé foi enterrado nesta terça-feira (03) no Memorial Necrópole Ecumênica, em Santos, na Grande São Paulo.
Edinho, filho do Rei do Futebol, agradeceu às homenagens ao pai depois de todas as cerimônias.
+ Envie esta notícia no seu WhatsApp
+ Envie esta notícia no seu Telegram
O velório durou um dia na Vila Belmiro e o cortejo de cerca de três horas e meia pelas ruas da cidade do litoral paulista.
“Só queria aproveitar em nome da minha família agradecer a todo mundo, a todo amor, a todo carinho, a todo respeito. É agradecer, o sentimento maior de toda a família é gratidão, junto com a dor. Gratidão…Mais uma vez obrigado. Agora ele vai descansar”, disse Edinho.
RELACIONADAS
+ Velório de Pelé é encerrado após visita de 230 mil pessoas, e caixão percorre ruas de Santos-SP
+ Osmar Santos, histórico locutor de futebol, vai à Vila Belmiro homenagear Pelé
+ Neymar não viaja para despedida de Pelé, confirma pai do atacante
Filho mais velho e ex-goleiro do Santos, Edinho falou depois da cerimônia de sepultamento, que foi exclusiva para familiares e amigos mais próximos.
Mas as homenagens aconteceram desde as 10h de segunda, quando começou o velório.
Segundo estimativa do Santos, cerca de 230 mil pessoas foram à Vila Belmiro se despedir de Pelé.
Atletas presentes
Somente dois atletas que disputaram Copas do Mundo pelo Brasil no século 21 compareceram ao funeral: Zé Roberto e Elano.
Entre os campeões mundiais pela seleção brasileira, compareceram apenas dois ex-volantes: Clodoaldo (Copa de 1970) e Mauro Silva (Copa de 1994).
O presidente eleito
Luiz Inácio Lula da Silva, presidente da República, esteve presente, acompanhado da prima-dama, Janja Lula da Silva.
Ele participou, com familiares e outros convidados, de uma missa realizada na tenda onde estava Pelé.
Os portões do estádio foram fechados ao público às 9h50.
O caixão foi coberto às 10h03, sob aplausos.
Cortejo
Após o velório, o corpo do Rei foi levado em cortejo até o cemitério, em um trajeto de 13 quilômetros.
Fãs acompanharam o caminhão de Bombeiros onde estava o caixão.
Pessoas jogaram flores, ergueram bandeiras, buzinaram, aplaudiram.
No caminho, o cortejo passou em frente da casa da mãe do ex-jogador, dona Celeste.
Aos 100 anos, com saúde frágil, ela não foi vista nas janelas da casa.
Maria Lúcia, irmã de Pelé, acenou da sacada de uma casa vizinha, acompanhada de amigos.
Estava bastante emocionada.