A educação corporativa faz parte de um sistema na gestão de pessoas cujo objetivo é promover a aprendizagem entre os colaboradores de uma organização.
O conceito busca incentivar a busca por conhecimento, o desenvolvimento profissional e, consequentemente, o crescimento da empresa.
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Durante a pandemia de Covid-19, muitas empresas implementaram o home office, e com isso a educação corporativa à distância se tornou uma opção para as empresas manterem seus planos de desenvolvimento.
Uma pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Treinamento e Desenvolvimento (ABTD), entre 2020 e 2021, apresentou o panorama completo do setor de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) no país.
O estudo contou com a participação de 522 empresas respondentes em todo o Brasil.
Na pesquisa, foi destacado que 56% das empresas participantes tinham como parte do seu planejamento para o futuro a ampliação da oferta de aprendizagem on-line.
Ainda conforme o levantamento, no primeiro ano de pandemia (2020), houve um aumento nos treinamentos por meio do EaD (ensino à distância).
O aumento da formação EaD representou 44% das horas de capacitação nas empresas brasileiras.
Já em 2021, esse crescimento continuou acelerado, ficando em 69%.
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Educação corporativa e o EaD
A visibilidade que o mercado de educação à distância teve durante a pandemia apresentou às empresas as possibilidades que o EaD proporciona.
Segundo Mauricio Ferro, advogado e sócio da Be Live, empresa especializada em EaD, o formato dá liberdade ao colaborador.
“Os colaboradores não precisam se deslocar até a empresa ou qualquer outro local reservado para poderem realizar os treinamentos, eles podem ter o seu aprendizado de onde estiver e em qualquer horário”, explica.
A busca pelo ensino à distância já era uma realidade no Brasil muito antes da pandemia.
Com efeito, o EaD vem sendo uma opção mais viável e flexível para aqueles que buscam uma carreira ou aperfeiçoamento profissional.
Segundo dados divulgados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), o número de matrículas de graduação em EAD mais que dobrou desde 2011.
Há pouco mais de 10 anos, o índice era de 14,7% de inscrições, ao passo que, em 2021, esse percentual foi para 41,4% dos alunos do ensino superior no país.