O fenômeno do El Niño é um dos maiores responsáveis pelo calor acima da média este ano e deve chegar ao pico em dezembro, causando ondas de calor extremo até abril do próximo ano, dizem especialistas.

No Brasil, o El Niño alterou o clima e impulsionou desastres em regiões do país. Um dos exemplos foram os temporais no Sul, que deixaram ao menos nove mortes só em novembro.

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Especialistas alegam que a maior preocupação é com o aumento nas temperaturas, já que os últimos quatro meses foram os mais quentes desde 1962. O dado é do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet).

Entre o Inmet, o Centro de Previsão de Tempo (CPTEC) e a Fundação Cearense de Meteorologia (Funceme) há um consenso de que os próximos três meses as temperaturas fiquem acima da média e tenha pouca chuva no Norte e Nordeste.

Segundo o Inmet, as maiores temperaturas serão na faixa que está Roraima, norte do Amazonas, noroeste do Par, Maranhão, Piauí, Ceará, sudeste de Mato Grosso e noroeste de Mato Grosso do Sul.

O fenômeno El Niño acontece a cada dois ou sete anos e é identificado pelo aquecimento anormal das águas do Oceano Pacífico Equatorial.

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Super El Niño

Especialistas que monitoram o fenômeno acompanham semanalmente a situação a fim de verificar a possibilidade de ele alcançar um “Super El Niño”, ocorrido quando as temperaturas aumentam até 2ºC ou mais.

O último ocorreu entre 2015 e 2016, e este último foi, até então, o ano mais quente registrado globalmente, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM).