O Grupo Norte de Comunicação (GNC) realizou nesta quinta-feira (1º) o debate entre os candidatos ao Senado pelo Amazonas.

Oito candidatos disputam uma vaga em Brasília, mas somente sete participaram do evento. O debate iniciou às 10h.

No estúdio, da esquerda para a direita, a posição dos candidatos ficou da seguinte forma: Coronel Menezes (PL), Marília Freire (PSOL), Pastor Peter Miranda (AGIR), Arthur Virgílio Neto (PSDB), Bessa (Solidariedade), Luiz Castro (PDT) e Chico Preto (Avante).

O candidato Omar Aziz (PSD) desistiu, na última hora, de participar do debate de propostas.

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1º bloco: tema Economia, Emprego e Renda.

O candidato Luiz Castro iniciou o debate e escolheu o candidato Coronel Menezes para perguntar sobre o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Profane e questões do setor primário.

Menezes respondeu ao oponente com base no seguro defeso, distrito agroindústria de Rio Preto da Eva e geração de empregos pela Suframa.

Menezes perguntou ao candidato Arthur Neto sobre suas propostas para geração de emprego e renda em relação aos objetos de desenvolvimento sustentável da Organização das Nações Unidads (ONU).

Arthur respondeu utilizando o empreendedorismo e a geração de emprego para os jovens.

Menezes declarou que a Suframa tem que ser tratada com responsabilidade, Centro de Biotecnologia da Amazônia (CBA) e geração de empregos na Zona Franca.

Em seguida, Arthur escolheu a candidata Marília Freire para perguntar sobre emprego e renda no Estado.

Dando destaque ao trabalho doméstico, ela disse que apresentará um projeto para a remuneração de homens e mulheres que realizam esse tipo de serviço. Também falou sobre falta de emprego e insegurança alimentar.

Marília perguntou ao Pastor Peter Miranda sobre as propostas em relação a geração de emprego e renda. 

Em resposta, Pastor Peter falou sobre uma parceria com o Panamá e a China para a Zona Franca. Em seguida, e com o mesmo tema, ele fez sua pergunta ao candidato Chico Preto.

Em seu discurso, Chico Preto disse que os decretos presidenciais que mexem com a ZFM podem deixar pessoas desempregadas. Ele disse ainda que o senador deve olhar para o interior e gerar emprego e renda.

Em sua vez de perguntar, Chico Preto se direcionou ao candidato Luiz Castro para saber as propostas que envolvem merenda escolar e emprego e renda no interior.

Para a merenda escolar, Luiz Castro falou sobre a valorização da agricultura familiar no interior, e para a geração de empregos ele citou o “Polo Digital” e ações para o programa do menor aprendiz.

Sem ter para quem perguntar, o candidato Bessa comentou sobre suas ações para garantir os incentivos da Zona Franca de Manaus, além da geração de emprego e renda.

2º bloco: tema Saúde

O segundo bloco do debate começou com um direito de resposta dado ao candidato Arthur Neto. Ele se sentiu ofendido com uma declaração feita por Chico Preto: ‘Mentira sórdida’.

Após analisar o discurso de Chico Preto, o setor jurídico do GNC decidiu conceder 1 minuto a Arthur como direito de resposta.

3º bloco: tema Segurança Pública

O candidato Bessa (Solidariedade) iniciou o debate e escolheu a candidata Marilia para perguntar sobre o combate ao tráfico de drogas.

Marília Freire falou que o Estado deve ver a realidade das comunidades e perifias e os motivos que acabam levando os jovem para cárcere. Ela também defendeu que a regularização das drogas iria judar na arrecadação do país.

Bessa falou sobre a repressão ao tráfico de drogas e investir em clínicas de reabilitação no Amazonas.

Em seguida, Marília perguntou para o Coronel Menezes sobre o sistema penal no Brasil.

Coronel Menezes disse que é favorável que algumas leis sejam reformadas, sobre investimento de capacitação, valorização dos policiais, e de  programa para combater o tráfico.

Marília falou sobre a questão foro privilegiado, crimes cometidos por pessoas ricas e propostas de reforma.

Coronel Menezes falou sobre programas com interação com as forças armadas e ampliar as base arpão no Amazonas.

Logo após usa fala, Coronel Menezes perguntou para Arthur sobre suas propostas para a Segurança Pública.

Arthur sobre a interação dos Estados (Federal, Estadual e Municipal) e programas de benfício para os jovens.

Arthur Neto perguntou para o Bessa sobre a visão de facções criminosas que atinge o Estado.

Bessa falou que caso seja eleito irá trazer investimento do Senado para a guarda municipal na capital e no interior. Além da proteção das fronteiras através de tecnologia.

Pastor Peter perguntou para o Luiz Castro sobre a polícia preventiva e corretiva.

Luiz Castro falou que sobre a política de valorização das polícia, ampliar recursos e federalizar algunas crimes como federalizar a corrupção, acabar com o foro privalegiado, e aumentar o policiamento na fronteiras.

Pastor Peter relatou sobre a reforma do código penal, amparo as famílias, e criação de projetos de esportes na escolas.

Luiz Castro perguntou para o Chico Preto sobre projetos de Segurança Pública.

Chico Preto respondeu que irá criar projetos para incluir o uso de quadras da escola para os jovens, além do direito ao porte de arma, e o aumento de grupamento do Corpo de Bombeiros e  Defesa Civil.

Em seguida, Chico Preto perguntou para o Pastor Peter sobre propostas de lei sobre o tema debatido.

Pastor Peter falou que o sistema prisonal do país não ressocializa, e que irá lutar para mudardo código penal do país.

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4º bloco: tema Estradas e Desenvolvimento Sustentável 

O quarto bloco de debates entre os candidatos ao Senado pelo Amazonas começou com a pergunta do Pastor Peter Miranda ao Coronel Menezes.

Na ocasião, Peter perguntou se Menezes conhecia o projeto Ponte Safena, o que foi negado pelo candidato do PL.

Peter disse a Menezes que o projeto (Ponte de Safena) é importante porque engloba a reconstrução da BR 319 e duas pontes que vão interligar o Amazonas ao Estado do Pará.

Na vez de perguntar, Menezes escolheu o candidato Bessa para saber sua opinião sobre a atual situação das estradas no interior do Amazonas e suas propostas para  melhoria das mesmas.

Bessa respondeu que as estradas do interior estão abandonadas, porque o Dnit foi sucateado, desprezado pelo governo federal.

Na sequência, Chico Preto foi escolhido por Bessa para falar sobre as propostas para desenvolvimento sustentável no interior do Estado.

O candidato do Avante disse que vai lutar por recursos para compra de equipamentos capazes de fazer manutenção constante dos ramais, permitindo escoamento. 

Ao candidato Peter Miranda, Chico Preto perguntou quais caminhos ele apontaria para o Amazonas no Senado da República.

O candidato do AGIR respondeu que um dos caminhos seria fortalecer o agronegócio no Estado, desenvolver o interior e o crescimento da sustentabilidade.

À candidata Marília Freire, Luiz Castro perguntou quais as propostas dela quanto à estradas, infraestrutura, agricultura familiar, ao agronegócio sustentável, extratíssimo e a pesca.

A representante do PSOL disse que, se eleita, pretende investir, por meio de emendas parlamentares, em um campo de desenvolvimento de alternativas de transporte no Estado.

Ela disse que é preciso desenvolver um modelo de transporte que atenda as “nossas estradas, que são os rios”.

Em sua vez de perguntar, Marília perguntou ao candidato Arthur Neto se ele achava que o projeto da BR 319 foi usado, “a toque de caixa”, como medida eleitoreira pelo governo federal.

O candidato do PSDB respondeu que a estrada é complicada e que vai demorar ainda uns bons anos para que se possa, realmente, entregá-la concluída. 

No fim da rodada, Arthur questionou Luiz Castro sobre suas propostas para a sustentabilidade no Estado.

Castro disse que vai lutar por economia e ser humano. O candidato defendeu que o Amazonas precisa ter mecanismos de crédito, regularização fundiária, transferência tecnológica, apoiamento incessante ao escoamento da produção e acesso ao mercado.

5º bloco: tema Livre

Coronel Menezes (PL) iniciou o debate e escolheu Arthur Neto para responder a falta de construção da cidade inteligente e o BRT em Manaus.

Arthur respondeu que durante sua gestão realizou a construção de obras para o incentivo de empreendedorismo e mobilidade urbana.

Logo em seguida, Arthur perguntou para o Peter sobre propsotas de seu goveno.

Peter falou irá percorrer o mundo para atrair investimento da Europa e da China.

Pastor Peter perguntou para o Chico Preto sobre sua política para reforma tributária.

Chico Pretou indagou que a Zona Franca precisa ser defendida. E que irá trabalhar para um modelo tributário para quem consome mais pagar mais impostos, e quem consume menos pague menos.

Chico Preto perguntou para Coronel Menezes sobre o crime de pedofilia e as proposta sobre o tema.

Coronel Menezes indagou que criará leis para endurecer o código civil para punir pessoas que cometem crime.

Luiz Castro perguntou para Bessa sobre políticas para barrar o enriquecimento ilícito de políticos.

Bessa disse que irar endurecer as leis, e que é contra o foro privilegiado.

Luiz Castro disse que irá propor leis contra o enriquecimento ilícito de político e de parentes.

Bessa  perguntou para Marília sobre a relação a saúde no inteiror do Estado.

Marília irá criar lei do piso salarial da saúde e da carga horária de psicólogos, e cuidar da saúde física e mental da população. Também indagou que  irá trabalhar para tirar da gaveta o estatuto das diversidades.

Bessa falou sobre o abandono de pessoas com deficiência e que irá buscar incentivos e investimentos para institutos que ajudam a causa e que não recebem emendas parlamentares.

Castro finalizou falando sobre a criação de projeto de leis para proteção dos LGBTQI+.

6º Bloco: considerações finais

No sexto e último bloco, os sete candidatos tiveram 1 minuto cada para fazerem suas considerações finais. 

Por ondem de sorteio, Chico Preto foi o primeiro. Ele iniciou seu discurso defendendo a esposa dele sobre a acusação de ser investigada. Na sequência agradeceu o eleitor, explicou detalhes sobre os trabalhos no Senado e finalizou agradecendo familiares e apoiadores. 

A candidata Marília também agradeceu o telespectador que acompanhou o debate no GNC. Ela ressaltou que era a única mulher na disputa e reforçou que atuará em defesa da mulher e das minorias. A candidata também convidou o público para a seguir nas redes sociais. 

Arthur Neto, que também teve mais 1 minuto para se defender da fala de outro candidato, fez menção ao candidato Omar e falou sobre a ausência dele, retrucou acusações de Menezes, e lembrou do tempo que foi senador da República. 

O pastor Peter Miranda agradeu ao GNC e aos eleitores e falou sobre um novo tempo que pretende trazer. Ele também falou sobre a ausência de Aziz, que presidiu o “circo” da CPI. 

Luiz Castro agradeceu a Deus, reforçou que era cristão praticamente e garantiu que não enriqueceu na política. Castro citou Ciro Gomes, candidato à Presidência, e Carol Braz, candidata ao Governo do Estado.

Bessa iniciou sua fala agradecendo aos telepectadores que acompanharam o debate. Ele falou sobre a pobreza no Estado, que tem pressa em assuntos como saúdee  segurança. Ele também disse não enriqueceu na política, que conhece a periferia e que vai lutar para que os investimentos cheguem. 

Finalizando o momento de considerações finais, Menezes agradeceu e parabenizou a iniciativa do GNC. O candidato citou que a maioria dos seus oponentes já teve a oportunidade de fazer e não realizaram. Ele falou sobre ter um nodo modelo de fazer política e finalizou chamando votos para o presidente Bolsonaro. 

Abaixo, confira o vídeo com a avaliação dos candidatos sobre o debate: 

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