A empresária Maria do Carmo Seffair Lins, pré-candidata à Prefeitura de Manaus, concedeu entrevista ao Portal Norte nesta quarta-feira (17). Na declaração, Maria do Carmo revelou como avalia atual cenário da capital amazonense. Tal entrevista compõe a cobertura do Norte Eleições 2024.

A pré-candidata é reitora do Centro Universitário Fametro e, na sua formação acadêmica, tem mestrado e doutorado em Direito.

  • Sobre a sua estreia na política, na busca pela eleição ao cargo de Prefeita de Manaus, a senhora acredita estar preparada para este desafio?

“Absolutamente. Isso aí eu tenho absoluta certeza. Não só que estou preparada, como estou apta para enfrentar esse desafio. Isso eu posso dizer com muita segurança, porque nós sabemos quando estamos ou não preparados. Que nem um aluno, um estudante, quando ele vai fazer um exame, ele sabe exatamente ele se preparou bem ou não, e aí o resultado ele colhe lá na frente”.

  • Como você avalia Manaus atualmente?

Manaus desceu a ladeira do desenvolvimento (…) eu ando pela cidade, eu vejo a degradação pela qual passou, mas isso também está expresso nos números que estão aí e que são, lamentavelmente, números muito ruins (…) Venho trazendo essa bagagem, esse olhar da iniciativa privada, onde o gestor privado tem realmente muito mais responsabilidade no cumprimento dos orçamentos que ele se impõe do que os gestores públicos.

  • A pré-candidata acredita que um orçamento de R$ 9 bilhões é suficiente para fazer bem mais por Manaus em um ano?

“Eu tenho certeza que sim, porque, se ele é pensado, detalhado, para atender às necessidades, cabe ao gestor executá-lo com maestria (…) Quer dizer, os últimos, porque tem gestor público que é muito bom e sabe fazer isso. Então, trabalhar com isso é uma obrigação de quem se candidata a exercer esse encargo, que não é nem o cargo. Então, chegar lá e depois dizer que está faltando para isso, não. Isso é falta de competência.”

  • Como você avalia o atual trânsito e transporte público em Manaus?

“É um caos (…) Manaus cresceu em número de veículos, cresceu em número de habitantes, mas nós não temos vias novas, nem modalidades diferentes de transporte para que a gente possa desafogar o trânsito. Porque quando a gente está falando de trânsito, a gente está falando de um efeito da falta de um sistema de transporte que nós não temos. Hoje, ônibus não é sistema de transporte”

  • Em relação à educação em Manaus, a pré-candidata se sente satisfeita com o ensino público na capital, bem como com a valorização dos professores?

“Não. Nós temos assistido várias movimentações dos docentes (…) Nós tivemos, recentemente, um episódio lamentável dos professores que, eu acho, nem tiveram esse aumento ridículo de 1.25%, [o qual] resultava em 30 reais nos vencimentos deles, então assim, foi uma tristeza realmente. Então aí você já demonstra que você menospreza o profissional que trabalha, e aí em detrimento do quê? Essa é a pergunta que a gente tem que fazer”

Preferências

Ainda na entrevista, o Portal Norte aproveitou o espaço para descobrir gostos pessoais da pré-candidata relacionados à cidade de Manaus. Em nove questionamentos, com duas alternativas cada, Maria do Carmo revelou suas preferências. Veja as respostas.

  • Pacu ou Jaraqui? “Pacu”
  • X-caboquinho ou Tapioca? “X-caboquinho”
  • Mingau de banana pacovã ou Tacacá? “Tacacá”
  • Guaraná ou suco de Taperebá? “Guaraná”
  • Tucumã ou Pupunha? “Tucumã”
  • Picolé de Tapioca ou sorvete de Buriti? “Picolé de tapioca”
  • Carnaval ou Festa Junina em Manaus? “Festa Junina”
  • Brega ou Forró? “Forró”
  • Teatro Amazonas ou Ponta Negra? “Ponta Negra”